Brasil

RESPOSTA

Jornalista se defende de acusações em direito de resposta enviado ao Piauí Hoje

Da Redação

Quinta - 01/02/2024 às 00:49



Foto: Reprodução Jornalista Andreza Matais e Flávio Dino
Jornalista Andreza Matais e Flávio Dino

André Cid de Oliveira, advogado da jornalista Andreza Matais, enviou ao portal Piauí Hoje.Com pedido de direito de resposta em função da publicação de matéria, no dia 19 de novembro de 2023, na qual a jornalista se sentiu ofendida. A matéria dizia que o jornal "Estadão" fez campanha para contra a indicação do ministro Flávio Dino para o STF e que a Andreza, editora de politica do jornal, assediou repórteres para atacar Flávio Dino. Na semana Andreza foi demitida do Estadão. 

A seguir, a resposta da jornalista;

"RESPOSTA DE ANDREZA MATAIS

Sobre a publicação "Estadão faz campanha mentirosa para queimar Flávio Dino e se dá mal", de 19 de novembro de 2023, repudio as infundadas acusações divulgadas por esse veículo a meu respeito, como se verdade fossem, sem ouvir os repórteres que assinaram a matéria e sem informar ao leitor que se tratava de uma denúncia anônima.

Jamais submeti os repórteres da minha equipe a "condições de trabalho degradantes e humilhantes"; tampouco coagi "repórteres recém-contratados a produzirem uma matéria sensacionalista". Em resumo, não pratiquei as "ilegalidades" reproduzidas na matéria.

Aliás, os próprios jornalistas de política do Estadão divulgaram em 22 de novembro de 2023 uma carta aberta na qual reprovaram a divulgação de "versões falsas sobre nossas condições de trabalho" e esclareceram serem "mentirosas as informações... de que nossas reportagens são escritas e publicadas sob coação e assédio de editores".

As reportagens sobre a "Dama do Tráfico" não foram preparadas e publicadas por repórteres recém-contratados. Ao contrário, foram assinadas por dois experientes jornalistas da editoria de política.

A verdade é que a cobertura do caso "Dama do Tráfico" nada teve de armação, pois as visitas de Luciane Barbosa Faria ao Ministério da Justiça, então comandado por Flávio Dino, foram confirmadas pela própria pasta, que, inclusive, mudou as regras de acesso ao prédio em regime de urgência, além de um secretário do Ministério ter assumido publicamente o erro.

Não agi por conveniências pessoais ou com o intuito de beneficiar a candidatura de quem quer que seja a uma vaga de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Muito menos a do presidente do Tribunal de Contas da União, de quem não sou "amiga pessoal".

Como sempre faço, e é tradição do Estadão, a equipe de Política e eu levamos à sociedade informações verdadeiras sobre assunto de evidente interesse público, respeitando a ética jornalística e os direitos trabalhistas.

ANDRÉ CID DE OLIVEIRA

OAB-SP nº 351.052"

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