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Condenado a 2 anos de prisão, Mauro Cid não perde a patente e vai para reserva do Exército

Por medo de morrer, ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro pretende deixar o Brasil tão logo seja mandado pra reserva

Por Luiz Brandão

Quinta - 11/09/2025 às 21:21



Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro
Tenente-coronel Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro

De todos os condenados nesta quinta-feira (11/09) pelo Supremo Tribunal Federal - STF, por participar da trama golpistas, o tenente-coronel Mauro Cid foi o mais beneficiado. Como fez acordo de delação premiada e pegou pena de apenas dois anos de prisão em regime aberto, não vai perder a patente e vai para reserva como oficial do Exército.

A situação de Mauro Cid é o oposto da dos demais militares do chamado "Núcleo Crucial" da trama golpista. O almirante Almir Garnier, da Marinha) e os generais Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto, do Exército, deverão perder suas parentes. Eles vão enfrentar julgamento no Superior Tribunal Militar e poderão ser expulsos.

A defesa de Cid informou diz que a condenação não altera os planos do militar, já que a pena fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não implica perda da patente. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, vai manter a decisão de ir para a reserva do Exército.

Segundo a defesa, Mauro Cid também pretende deixar o Brasil após concluir os trâmites burocráticos da ida para a reserva. O militar avalia que o país se tornou um ambiente de forte pressão para ele e sua família, principalmente depois de ter firmado acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

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