A Câmara dos Deputados impôs sigilo sobre as informações referentes a Francisco Wanderley Luiz, homem-bomba que morreu em novembro após realizar um atentado na Praça dos Três Poderes e tentar acessar o Supremo Tribunal Federal (STF) com explosivos. A informação foi divulgada pela coluna Radar, da Revista Veja.
Francisco havia utilizado um banheiro no Anexo 4 da Câmara horas antes do ataque. Segundo a coluna, um pedido foi encaminhado por meio da Lei de Acesso à Informação, solicitando todos os registros de entrada do homem-bomba na Casa, entre 1º de janeiro de 2022 e o dia do atentado. A resposta, por sua vez, foi enviada pelo Departamento de Polícia Legislativa Federal (Depol), que justificou o sigilo.
"(As) informações solicitadas envolvem questões sensíveis relacionadas à segurança orgânica da Câmara dos Deputados e o seu acesso irrestrito pode pôr em risco a segurança da Casa, além de comprometer as investigações em andamento, razão pela qual devem ser preservadas no âmbito interno desta instituição", disse o órgão.
Fonte: Brasil 247