Mas o que chama ainda mais atenção são as cachaças criadas por ele mesmo, tendo começado com cobras, sendo caçadas no mato e colocadas na garrafa ainda vivas, desafiando assim os amantes da cachaça e os que adoram experimentar o que é diferente.
E são garrafadas com cobras para todos os gostos, coral, jaracuçu, d’água, duas cabeças, verde e corredeira, peçonhentas que possuem o chocalho a cascavel e o piolho de cobra. Aqueles que se arriscam a experimentar as invenções dizem que gosto é muito bom, um tanto doce e não é muito forte, recomendando a todos que provem.
Mas como Seu Bidú gosta mesmo de desafios, sempre que pode ele cria novas cachaças, com bichos cada vez mais nojentos ou que assustam, estando à disposição as aguardentes de escorpião e barata, que mesmo assim já foram provadas. A mais recente e da qual ninguém ousou ainda experimentar e a de rato (em evidencia esses dias), que o próprio Seu Bidú capturou e engarrafou. E são por essas e outras que o Bar de Seu Bidú vem chamando atenção, sendo um dos pontos marcantes no município de Capim Grosso.
O Vinho de cobras teve origem no Vietnam e pode ser encontrada ao redor do Sudeste Asiático. As cobras, de preferência venenosas, são preparadas para que o veneno da cobra seja dissolvido no licor. No entanto, o veneno de cobra é desnaturado pelo etanol, as cadeias de proteínas são destruídas e, portanto, inativadas.
A cobra é muitas vezes colocada com muitas cobras menores, tartarugas, insetos ou pássaros. O vinho coloca qualquer um de porre mesmo ingerindo pequenas quantidades. O uso das cobras no vinho começou por causa da crença de que as mesmas possuíam qualidades medicinais e que o vinho poderia curar tudo, de resfriados à perda de cabelo, bem como poderia aumentar o desempenho sexual.
No entanto, muitas destas afirmações não passam de lendas que são repassadas de geração em geração , resultando na procura e no sucesso de vendas do vinho.
Fonte: agencias