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CELEBRAÇÃO

"Memória é antídoto contra tentações autoritárias", destaca Janja em evento no Planalto

Primeira-dama celebra restauração de obras destruídas em 8 de janeiro e reforça defesa da democracia

Da Redação

Quarta - 08/01/2025 às 10:23



Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert/PR Primeira-dama destacou a importância da memória e da cultura para preservar a democracia brasileira
Primeira-dama destacou a importância da memória e da cultura para preservar a democracia brasileira

Em uma cerimônia realizada nesta quarta-feira (8), a primeira-dama Janja da Silva marcou a devolução de 21 obras restauradas após os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, no Palácio do Planalto. Durante o evento, Janja ressaltou a importância da memória e da cultura como pilares para a preservação da democracia brasileira.

Dois anos após a tentativa de destruição da nossa democracia, estamos aqui não para lamentar, mas para celebrar e reforçar os valores democráticos. O ódio tentou sufocar a esperança, mas não conseguiu”, afirmou. Para Janja, a preservação do patrimônio histórico é essencial para evitar retrocessos autoritários. “O que aconteceu nesta Praça dos Três Poderes deve ser um alerta constante. Memória é o antídoto contra tentações autoritárias. Preservar nosso patrimônio é nos lembrar de quem fomos e dos caminhos que precisamos seguir para garantir um futuro democrático, onde todos tenham vez e voz.

A primeira-dama destacou ainda a união como resposta aos ataques contra as instituições. “O Palácio do Planalto foi vítima de ódio que ainda estimula atos antidemocráticos e falas autoritárias. Para isso, nossa resposta será sempre a união, a solidariedade e o amor”, declarou.

Janja também abordou o papel da arte na construção de um Brasil mais igualitário e democrático. “Arte e liberdade são inseparáveis. Em nossa história, a cultura sempre esteve ao lado da democracia, e nossos artistas têm contribuído para um país mais justo. A diversidade alimenta a criatividade e o respeito às diferenças é a base da democracia”, afirmou.

Como exemplo, citou o filme Ainda Estou Aqui, que retrata a busca de Eunice Paiva por justiça após a morte de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar. “Esse trabalho reforça a importância de lembrar os períodos obscuros da nossa história para que não se repitam. A arte, assim como a memória, resiste e seguirá resistindo.

A cerimônia reafirmou o compromisso do governo com a democracia e a valorização do patrimônio cultural como símbolo de resistência e união.

Fonte: Brasil 247

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