
Os aguapés voltaram a aparecer no rio Poti. As plantas surgem devido a componentes orgânicos específicos que servem como nutrientes para essas plantas aquáticas. Esses componentes são encontrados em locais com altos níveis de poluição. Além disso, com o nível de água mais baixo e uma correnteza quase inexistente, a temporada de seca cria condições favoráveis para a proliferação deles.
Em setembro, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH) deu início a uma operação que seguirá até o final de novembro para a manutenção dos recursos hídricos da região. O foco da ação é a remoção dos aguapés que se acumulam no rio Poti.
Os aguapés são retirados do rio de forma manual. O serviço é realizado com o auxílio de cabos de nylon, varas de bambu e barcos motorizados.
"Estamos conduzindo os aguapés do rio Poti, partindo da ponte do Dirceu até o rio Parnaíba. O serviço é manual devido à dificuldade de acesso das máquinas pesadas, como retroescavadeiras, às margens do rio Poti. Os aguapés são direcionados para o rio Parnaíba, que possui uma correnteza mais forte, permitindo que sigam seu curso natural e evitando o acúmulo nas margens", disse Abib Salim, fiscal de Limpeza da SEMDUH.
Controlar o excesso de aguapés é fundamental para a preservação do ecossistema aquático e a qualidade da água na região. Além de melhorar a saúde do rio, essa ação visa prevenir impactos negativos na biodiversidade, no equilíbrio ecológico e na qualidade de vida das pessoas que dependem desse recurso vital, como é o caso dos pescadores.
