
Na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da mulher pelas Nações Unidas, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.
Neste contexto, por todo este mês de março pretendo apresentar e homenagear aquelas e aqueles que diariamente dedicam seu tempo, de forma incansável, sempre pensando no nosso bem-estar. No nosso equilíbrio de corpo e alma.
O PROPÓSITO DESTA HOMENAGEM à Isabel J. Vicente Ferreira
Parabenizar todas as mulheres neste dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher; através dessa minha admiradora, mulher guerreira, pelas contribuições em nossas vidas e fazer com que sua obra chegue até você que também merece conhecê-la.
APRESENTAÇÃO
Isabel J. Vicente Ferreira nasceu em Luanda-angolana, em 24 de maio de 1958. É poeta, atriz, cantora e advogada. Formada em Dramaturgia pela Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal (2002) e mestra pela Universidade de São Paulo (USP).
Depois do 25 de abril de 1974 (descolonização de Angola), as questões políticas e sociais provocaram mudanças bruscas em sua vida. Aos quinze anos, movida por ideais revolucionários, ingressou no exército para contribuir em defesa da sua pátria. Cantava em um coral, F.A.P.L.A - POVO, com o objetivo de elevar a auto estima dos guerrilheiros.
Sua vida foi sempre multifacetada; ora alfabetizando os soldados, ora participando das colheitas de algodão e café. Nesta trincheira, animava as fogueiras dos combatentes cantando ou fazendo teatro.
Pertenceu ao grupo Amador de Dança; ao grupo Experimental de Teatro; Na Música, estreou em 2000, com, com o disco Sons d”Alma, com a finalidade de homenagear a mulher angolana e apoiar as crianças mais carentes, com a venda do CD. É parceira de grandes compositores e cantores angolanos. Exerceu advocacia em Luanda e no sul de Angola.
Atualmente vive entre Luanda, Lisboa, Montreal e Rio de Janeiro, sendo convidada para proferir conferências sobre a literatura angolana em universidades no Brasil, Canadá, Chile e México.
MINHA DICA DE LEITURA: Antologia transcultural de poesia feminina/ Algemira de Macêdo Mendes; Marleide Lins de Albuquerque (Org.) – Teresina: UESPI, 2012. 152p. Desta forma minha homenagem especial se estende a todas as mulheres que escreveram esta obra e a você que agora dedica seu tempo conosco.
Não Tenho cor na alma
Sou negra...
Sou negra...
Sou negra...
Trago a ternura na tez
Sou negra.
Sou negra.
Sou senhora de plácidos desejos.
Trago a ternura no dorso.
Trago no peito o som do teu despeito
Sou negra.
Sou negra.
Sou negra.
Sou senhora de lânguido olhar
Senhora de mãos rubras.
Senhora de Corpo firme
De andar esguio, de remexer vadio...
Sou negra, senhora de mim mesma
Que planto amor. Que colho a dor, e continuo a te amar...
Saiba que sou negra, mas minha alma não tem cor.

Adoçando nossa existência no universo Saboreando Notícias indica Petit Gateau Com Chocolate Branco
INGREDIENTES
300 g de chocolate meio amargo picado
200g de manteiga
5 ovos
5gemas
130g de açúcar
1 colher(sopa) de essência de baunilha
100g de farinha de trigo
1 pitada de sal
RECHEIO DE CHOCOLATE BRANCO
150g de chocolate branco ralado
4 colheres(sopa) de whisky
80g de mel
Manteiga para untar e farinha de trigo para polvilhar as forminhas de alumínio
MODO DE PREPARO
Numa tigela refratária coloque o chocolate e a manteiga. Leve ao fogo em banho-maria até derreter e misture bem. (se preferir, derreta no microondas por 2 minutos, parando na metade do processo para mexer). Reserve.
Numa outra tigela coloque os ovos, as gemas e o açúcar e misture bem. Leve ao banho-maria mexendo com uma espátula até a temperatura de 60 graus C.
OBS: se não tiver termômetro,, verifique com a ponta do dedo. Estará na temperatura certa se você não conseguir aguentar mais do que 10 segundos.
Acrescente então, mexendo com auxilio de um batedor de arame, a essência de baunilha, a farinha de trigo peneirada e o sal.
Misture a massa ao chocolate derretido reservado e deixe descansar por 10 minutos. Enquanto isto coloque num outro refratário o chocolate branco ralado e derreta em banho-maria ou no microondas. Acrescente o whisky e o mel. Mexa muito bem e coloque a misture em uma bisnaga. Encha as forminha (8 cmx5cm já untadas e enfarinhadas) pela metade com a massa de chocolate escuro e introduza a bisnaga com o chocolate branco no centro e aperte, terminando de encher.
Leve ao forno já pré-aquecido a 250 grausC por exatamente 12 minutos. Retire o peti gateau do forno, aguarde 1 minuto e desenforme.
Sirva com sorvete de sua preferência.
Deguste em ótima companhia.

Teresina, 03 de marco de 2018
