O advento da Pandemia da Covid 19 no Brasil obrigou, pela necessidade de isolamento social a suspensão das atividades presenciais em todos os setores à exceção das consideradas essenciais, o que possibilitou a flexibilização do ensino com o uso de tecnologias da informação e comunicação. O fato acelerou um processo que já estava avançado em algumas regiões do país. Além disso, escolas e instituições de ensino tiveram que buscar alternativas através das plataformas digitais para capacitar professores e alcançar o maior número de alunos com conteúdo formativo.
O Piauí está bem posicionado no processo de ensino aprendizado à distância e precisa ousar mais com utilização de ferramentas avançadas para a consecução do objetivo de erradicar o analfabetismo e alcançar alto desempenho na educação de jovens e adultos, nas variadas formas e formatos de ensino, incluindo o técnico profissionalizante. Temos hoje 37 polos de educação à distância espalhados nos 13 Territórios de Desenvolvimento do Estado através da Universidade Aberto do Piauí - UAPI. No entanto, faz-se necessário a atualização de plataforma que ultrapasse o vídeo gravado por professores por novas tecnologias que já existem no mercado.
Além do mais o Governo do Estado anunciou a ampliação para 199 de escolas de tempo integral, que podem ser transformadas em multiplicadoras de novas tecnologias que permitam o acesso dos alunos, a qualquer hora e em qualquer lugar, aos seus conteúdos pedagógicos. Essa possiblidade só será possível com a substituição de estruturas ultrapassadas por plataformas flexíveis que permitam aos alunos acessar conteúdos em igualdade de condições independentemente de local onde estejam, utilizando ferramentas como streaming, metaverso e algoritmos, o que depende da plataforma tecnológica utilizada que abrigue e distribua conteúdos onde os alunos estejam através do ensino à distância.
No entanto, para ter êxito nesse processo e face à dinâmica das inovações tecnológicas das plataformas digitais disponíveis, faz-se necessário acompanhar as céleres mudanças nessa modalidade de ensino, com atividades remotas e acompanhar, em tempo real a revolução tecnológica nesse setor, que tem como o foco o ensino com a mediação da internet, do rádio, da televisão e, cada vez menos, meios impressos. Também é necessário que as instituições de ensino superior e da educação básica fomentem políticas de garantia de acesso das plataformas digitais a todos os seus alunos e, o mais importante, atualizem as suas plataformas com o que existe de mais avançado. E Existem.
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É preciso muita capacitação no preparo, planejamento e a formação de equipes multidisciplinares para atingir os objetivos de uma aula por meio das tecnologias capazes de acelerar com competência o processo ensino-aprendizagem a distância que possibilitem utilizar plataformas digitais atualizadas no ensino fundamental, básico, técnico, superior na graduação e pós-graduação, utilizando os meios e tecnologias de informação e comunicação acessíveis aos diversos segmentos sociais para atender às suas demandas nas diferentes áreas em igualdade de condições para alunos da zona urbana e rural, ricos e pobres.
Faz-se necessários o uso de plataforma que permitam aos alunos e professores o acesso as novas tecnologias a qualquer hora e em qualquer lugar e que já estão disponíveis no mercado para difusão, em escala, de conteúdos com plataforma de educação digital como streaming, metaverso e outras tecnologias, que permite aos alunos da zona rural assistir aos aulas através da transmissão de dados como vídeo, som, imagem, filmes, séries pela internet sem necessidade de download, através de computadores, tablets e smartphones com os conteúdos transmitidos diretamente do servidor para o dispositivo do usuário.
São plataforma que permitem capacitação permanente, a utilização de temas transversais simultâneos para variadas disciplinas através de atividades extracurriculares e nos contraturnos do ensino médio em especial. São plataformas que abrigam programa que contém séries, documentários, fóruns e avaliação através de lives com professores, especialistas, autores de conteúdos e escritores. Trata-se de ferramentas que podem ser usadas por toda a comunidade escolar recorrendo a robótica, impressora 3 D, fotografias, recursos gráficos e uso de algoritmos que interagem com a realidade objetivo de cada aluno. Não se tratar de vídeo aula, mais do uso de recursos gráficos, no qual os alunos trazem sua realidade para falar temas dos jovens, tornando o ensino palatável e agradável aos discentes.
Faz-se necessários o uso de plataforma capaz de comportar novas pedagogias com sintonia com as novas demandas do século 21, onde professores recebem conteúdo teóricos e prático para desenvolver projetos, oficinas, fóruns de discussão com ambientes para professores e alunos nos quais podem recorrer a séries, filmes com temas transversais para aprofundar o processo de conhecimento dos alunos nas várias etapas, com diferentes e variados formatos formativos e para aproximar os alunos às transformações na área digital na área conhecimento em uma aventura com uso de metaverso com realidade ambiente e realidade virtual, onde o(a) estudante viaja a lugares inimagináveis.
Essas novas plataformas abrigam oficinas moveis para levar conhecimento aos alunos no lugar onde eles vivem, além de sintonizar a sala de aula ao século 21 com bancos de imagens de todo o Brasil. Trata-se de ferramentas pedagógicas que funcionam como uma fronteira do conhecimento para o aluno ter acesso ao uso de alta tecnologia capaz de alcança-lo sob quaisquer condições ambientais e de localização.