Um dos temas em que tenho focado e desenvolvido os meus estudos é sobre a forma como a tecnologia e o mundo digital podem afetar as crianças e jovens tanto no seu comportamento como no seu desenvolvimento. O meu intuito não se prende por depreciar a internet em relação às redes sociais entre outros fatores que causam prejuízo ao desenvolvimento cerebral. Pretendo antes alertar para amenizar o processo de declínio da inteligência humana.
Buscamos pontos positivos que corroborem com a própria necessidade, mas deixamos de analisar as nuances que podem trazer prejuízos não somente na nossa geração, mas nas gerações futuras. Isso faz parte de um processo de falta de empatia, em que se formatam falsas empatias, justificando um coletivo de transtornos dramáticos que é uma das consequências dos danos causados pelo mau uso da tecnologia. Não somente as redes sociais, mas o uso das telas e games. Os meus estudos, com base nos neurotransmissores, anatomia do cérebro, comportamentos e transtornos comprovam a minha convicção publicada em 2018, que a internet está deixando as pessoas menos inteligentes focando sobretudo nas crianças e jovens.
A forma como a tecnologia e o uso da Internet podem afetar o desenvolvimento de crianças e jovens é um tema que está a atrair cada vez mais a atenção dentro da comunidade científica uma vez que, as evidencias das alterações são já percetíveis. Quando se aborda este tema não nos colocamos numa posição de veto e proibição, mas antes, numa ideia de esforço conjunto para compreender e minimizar os efeitos nocivos do seu mau uso.
A questão aqui não é, portanto, interditar a internet e as redes sociais, mas sim, saber utilizá-las de forma inteligente. Por conseguinte devemos ter em mente que este é outro conceito fundamental: a inteligência. Esta é crucial para a saúde mental, desenvolvimento, evolução e devemos ter ações preventivas para a sua manutenção.
FILOSOFIA DE VIDA