Arquitetura e Design

Saiba tudo sobre Varanda Envidraçada

Sexta - 07/12/2018 às 15:12



Foto: Reprodução vidros
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Com apartamentos cada vez menores, a solução mais utilizada para ampliar o tamanho da área social é o envidraçamento das varandas. Continue lendo e entenda tudo por trás dessa solução.

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O envidraçamento das varandas tem ficado cada vez mais comum por ser uma solução que pouco afeta a estética da fachada dos edifícios. Além disso, o fechamento da varanda não precisa de liberação na prefeitura, o que não dispensa a emissão de uma RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) ou ART (Anotaçõa de Responsabilidade Técnica), que podem ser emitidos pela empresa responsável pelo envidraçamento ou por profissional autorizado, como arquitetos. Mas fique atento! O fechamento escohido deve seguir à risca as recomendações estabelecidas pelo condomínio, então atenha-se ao que foi decidido em assembleia antes de reformar o seu apê.

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O envidraçamento da varanda pode ser feito de duas maneiras, a primeira é o vidro instalado do piso ao teto, sobre a mureta existente do apartamento, ou para dentro do guarda corpo, deixando-o do lado de fora do envidraçamento. A segunda maneira é instalando o vidro sobre o guarda corpo, essa opção não é tão utilizada no Brasil, pois para realizar essa reforma é necessário fazer um laudo assegurando a integridade do guarda-corpo da edificação.

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É interessante que o fechamento de vidro permita aberturas, isso para que a ventilação seja garantida e não crie a necessidade de climatização artificial o tempo todo. Existem muitos tipos de instalações que garantem isso, uma delas é o sistema de Vão Livre. Neste tipo de instalação, a primeira folha de vidro é pivotante, abrindo para a parte interna do apartamento, e as demais lâminas de vidro deslizam sobre um trilho repetindo a ação da primeira.

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O sistema de Vão Livre pode ter abertura única, ou seja, as folhas de vidro deslizam para a penas um lado, ou duplo, este é mais indicado para varandas maiores, dessa forma, o volume das lâminas emparelhadas não fica muito grande e não atrapalha a circulação.

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A escolha do vidro também é importante, os dois tipos mais seguros são os temperados, cuja resistência costuma ser 5 vezes maior que os vidros tradicionais e ao se quebrar esse vidro parte-se em pedaços menos cortantes, oferecendo menos riscos ao condomínio, e os laminados que são o tipo mais recomendado pelas empresas de envidraçamento, isso porque ao se quebrar os cacos de vidro ficam presos à uma lâmina de polímero, EVA ou resina que faz parte da sua composição.

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Em regiões mais quentes é recomendado combinar os tipos acima com os vidros de controle térmico que ajudam no combate ao efeito estufa dentro dos ambientes, além de protejer contra os raios UV.

Luíza Carvalho

Luíza Carvalho

Luiza Carvalho é arquiteta urbanista, formada pela Universidade Federal do Piauí e pós graduanda em Design de Interiores e Ambientação pelo IPOG
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