Foto: Divulgação
Hospital de Urgência em Teresina
O Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI) pediu nesta quarta-feira (06) que o Conselho Regional de Medicina (CRM) realizasse a interdição do Hospital de Urgência em Teresina. O documento com o pedido foi feito após uma série de denúncias de profissionais da categoria sobre a falta de medicamentos e a morte de pacientes que teriam sido causadas por conta do problema.
Após receber o documento, o CRM realizou uma vistoria no hospital na manhã de hoje e informou que 90% dos medicamentos já teriam sido repostos. O vice-presidente do CRM, Raimundo de Sá, também informou que se reunirá com o prefeito de Teresina para discutir a situação, mas adiantou que não será realizada uma interdição ética.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Italo Costa, por meio de nota, disse que o abastecimento de medicamentos nas unidades de saúde do município está em processo de regularização e que o pagamento dos fornecedores provenientes dos pregões está sendo efetuado, possibilitando a entrega de uma grande parte dos medicamentos o longo desta semana.
O Dr. Samuel Rego, vice-presidente do SIMEPI, informou que o hospital está em estado de calamidade pública pela falta de medicamentos. Disse ainda que, em casos extremos, esse problema estaria causando a morte de pacientes.
"O sindicato dos médicos oficiou hoje o CRM para fechar o hospital até que o município possa prover as condições mínimas necessárias que não coloque a vida dos pacientes em risco e nem também a qualidade do serviço", explicou.
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