INSUMOS

Piauí possui estoque de “kit intubação”, mas aumento de casos pode reduzir a quantidade

Os kits são medicamentos usados para procedimentos cirúrgicos em UTIs indispensáveis nos casos mais graves de Covid-19


Secretário de saúde, Florentino Neto

Secretário de saúde, Florentino Neto Foto: Divulgação/Sesapi

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vem garantindo a permanência de um estoque de insumos que fazem parte do chamado “kit intubação”, itens necessários para permitir que o procedimento aconteça de forma segura para os pacientes. No entanto, o recente aumento do número de casos e da ocupação dos leitos de UTI no estado vêm reduzindo esse estoque de insumos e medicações. O kit inclui cerca de 20 medicamentos usados para procedimentos cirúrgicos e sedativos em UTIs, indispensáveis em casos mais graves de Covid-19.

De acordo com o secretário Florentino Neto, a Sesapi tem pregão eletrônico para compra dos medicamentos e tem ainda o cadastro na Intenção de Registro de Preços do Governo Federal. “Mas a maior dificuldade pode ser a falta dos produtos no mercado nacional e internacional. Não ter os insumos pra vender por causa da pandemia e os produtos que restam estão com os preços superfaturados. Além do Piauí, vários estados brasileiros já começam a ter dificuldade de manter os estoques dos produtos”, alerta o gestor.

A possibilidade da falta dos medicamentos no mercado nacional está diretamente ligada à pandemia do novo coronavírus, que causou uma redução na produção dos insumos utilizados pelas empresas nacionais e internacionais para a produção dos medicamentos. Por consequência, os fabricantes não conseguem suprir as necessidades de todo o mercado consumidor.

Florentino Neto destaca ainda que, em um cenário de aumento de casos e ocupação, o papel da população no enfrentamento a pandemia se torna ainda mais essencial, uma vez que a manutenção e reforço das medidas preventivas contra a Covid-19 são o melhor método para reduzir a quantidade de casos e, consequentemente, a necessidade por leitos de UTI. “É preciso continuar com o uso correto da máscara, respeito ao distanciamento social, evitar aglomeração”, finaliza o gestor.

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