
Recentemente, deram início à produção de órteses utilizando materiais termoplásticos de última geração. Esses dispositivos visam minimizar desvios nas articulações, prevenir lesões por pressão e hematomas, além de proporcionar alívio da dor, contribuindo significativamente para o tratamento desses pequenos pacientes.
A grande vantagem desse novo método é a possibilidade de confeccionar órteses de forma personalizada, adaptadas às necessidades de cada criança durante o período de internação. Anteriormente, as órteses eram produzidas com materiais menos adaptáveis e tecnologia limitada. Com esse investimento, não apenas amplia-se o leque de opções para os terapeutas ocupacionais, mas também permite uma modelagem mais precisa e eficaz desses dispositivos.
Érica Vital, terapeuta ocupacional, destaca que o material termoplástico, ao ser aquecido, torna-se mais maleável, permitindo amplas possibilidades de moldagem. Isso promove o equilíbrio biomecânico por meio da aplicação de forças externas de contenção nos segmentos comprometidos, beneficiando o tratamento dos bebês.
Um ponto importante é a consideração da fragilidade dos neonatos. O uso desse material é mais apropriado, facilitando a higienização e oferecendo conforto, praticidade de manuseio e segurança enquanto os bebês permanecem em berços ou incubadoras, de acordo com suas necessidades específicas.