Após a chegada dos insumos, Dimas Covas comentou o planejamento para recebimento de novas remessas. "Vão chegar mais insumos na semana que vem, no dia 10, e até o final do mês esperamos mais 10 mil litros. Então não pararemos até entregar todo o quantitativo de 100 milhões de doses, que deve ser até agosto, começo de setembro". "É uma satisfação enorme ajudar o país nesse momento. Vamos ter, obviamente, algumas dificuldades por esse caminho, mas vamos trabalhar para que essas vacinas sejam disponibilizadas o mais rápido possível", garantiu o diretor do Instituto Butantan.
"Nós torcemos e pedimos para que mais vacinas sejam disponibilizadas para atender mais brasileiros em todo Brasil. Quanto mais rápido vacinarmos, mais rápido sairemos da crise, mais rápido a economia retoma", disse o governador João Doria.
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Produção do imunizante
Esse é o primeiro lote de insumos que o Butantan recebe neste ano. O instituto afirma que, com a matéria-prima, produzirá, em 20 dias, cerca de 8,6 milhões de doses do imunizante, que serão envasadas, embaladas e rotuladas na capital.
De acordo com o Butantan, as vacinas produzidas a partir desse lote de matéria-prima começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no próximo dia 25. Em coletiva de imprensa na semana passada, o diretor do instituto disse que outros 5,6 mil litros estão em processo "avançado de liberação" pelo governo chinês e devem chegar até a próxima quarta (10).
A previsão do Butantan é receber, até abril, o total de insumos necessários para produção das 46 milhões de doses contratadas. Desse total, seis milhões foram importadas prontas da China.
Doses adicionais
Após confirmação do governo federal, o instituto informou que segue em negociação para o recebimento de mais oito mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), a fim de cumprir o contrato com o Ministério da Saúde e produzir 54 milhões de doses adicionais da CoronaVac.
A resposta do governo federal ocorreu após questionamento do Butantan, que chegou a dizer que, se o governo não se manifestasse, negociaria diretamente com estados e municípios. O diretor do instituto, Dimas Covas, afirmou ainda que o lote poderia ser exportado para países que já manifestaram interesse na compra.
Fonte: G1