
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota sobre a decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que marcou para o dia 1º dezembro o julgamento sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador. Se a denúncia for aceita, o parlamentar se tornará réu no Supremo. O relator do processo é o ministro Edson Fachin.
Segundo a denúncia, que tramita no STF desde 2013, Renan teria usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. O peemedebista também é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. Renan nega as acusações. O caso foi revelado em 2007.
A íntegra da denúncia:
"A propósito da informação de que o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 1º de dezembro julgamento de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Renan Calheiros, a Presidência do Senado emitiu nesta quarta-feira (23) a seguinte nota pública:
"O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pediu oficialmente essa investigação ao Ministério Público no ano de 2007 e é o maior interessado nesse julgamento. A defesa do Senador esclarece ainda que o Ministério Público não o denunciou por, supostamente, ter contas pessoais pagas por uma empresa. Essa acusação, que perdurou por 10 anos, sequer consta da denúncia.
O senador está tranquilo e, como sempre, confiante na Justiça brasileira sublinhando que, neste episódio, responde - ao mesmo tempo - por ter recursos para fazer face à despesa mencionada e por não dispor dos recursos. Em um inquérito o senador responde por não ter os recursos. Em outro por dispor dos meios financeiros antes inexistentes.
Assessoria de Imprensa
Presidência do Senado Federal"
Fonte: Agência Senado