O governador eleito, Rafael Fonteles (PT-PI), concedeu entrevistas a duas emissoras de TV nesta quinta-feira (17). Ele falou sobre a formação do secretariado do Governo do Estado, das expectativas para 2023 e sobre as metas de seu programa de governo. Ele afirma estar confiante de que, junto com sua equipe, fará um governo plural que atenda a todos e gere resultados concretos.
Segundo Rafael, os outros nomes da equipe do primeiro escalão devem ser divulgados até o início de dezembro. “Estamos próximos de definir todos os nomes e cada um deve atuar com base no nosso programa de governo. Dependendo do cenário orçamentário de cada ano, as metas serão alcançadas com mais ou menos agilidade, mas afirmamos que todas serão cumpridas e para isso farei o acompanhamento de perto”, disse.
Sobre o perfil dos novos gestores, o governador eleito diz que o objetivo é casar o perfil técnico à capacidade política de cada um. “Procuramos conjugar os dois perfis ao mesmo tempo, escolhendo pessoas que tenham a capacidade de conversar com as forças políticas, deputados e lideranças, mas sobretudo de cumprir as metas que definimos no nosso programa de governo. Estou apostando nesse mix de bons técnicos com capacidade de dialogar com os políticos e com o povo”, afirmou Rafael.
Em relação às primeiras ações a serem realizadas, Rafael pontua que os seis primeiros meses devem ser de ajustes para o pontual cumprimento das metas. “Vamos ajustar os planos à máquina pública e fazer as adequações necessárias para começar a cumprir as novas ações, mas também daremos andamento às ações do governo de Regina Sousa. Se conseguimos fazer muito com um governo perseguidor, estou certo de que faremos muito mais com Lula e trabalhando em conjunto com os municípios”, disse, numa referência às dificuldades enfrentadas pelo Estado no
Governo Bolsonaro.
Rafael ainda reafirmou que as metas traçadas são ousadas, mas baseadas na realidade do Piauí e, portanto, executáveis. As principais propostas do plano de governo são: contratação de 4 mil novos policias nos quatro anos de mandato; descentralização da saúde e fortalecimento da assistência de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar; geração de 80 mil oportunidades de emprego e renda; dobrar o número de escolas estaduais em tempo integral e o número de matrículas.
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