Política

ENTREVISTA

Veja a entrevista completa de Wellington Dias no Roda Viva

O articulador de Lula falou sobre a PEC que permitirá o Governo continuar com o pagamento de auxílio no valor de R$ 600

Da Redação

Terça - 15/11/2022 às 08:43



Foto: Print do vídeo Wellington Dias no programa Roda Viva
Wellington Dias no programa Roda Viva

Wellington Dias (PT-PI), coordenador do Orçamento na equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participou na noite dessa segunda-feira (14), de entrevista no programa Roda Viva, na TV Cultura.

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) definiu como “problema grave” o tempo curto para aprovar a PEC (proposta de emenda à Constituição) que permitirá o governo Lula ter despesas fora do teto de gastos. O impacto projetado é de R$ 175 bilhões. 

“Qual é o problema grave que a gente tem? O tempo. Nós estamos a poucos dias não só do final do ano, menos dias ainda até o recesso”, disse.

Wellington Dias explicou sobre a relação com o senador Renan Calheiros e negociação com o centrão para a aprovação da PEC.

"O senador Renan Calheiros, com toda experiência que tem, trouxe alternativas. Por muito tempo, é importante lembrar, o povo brasileiro ficou de fora. Isso aqui não é só um jogo de palavras, colocar os pobres no orçamento é uma posição não só do presidente, mas uma necessidade do povo brasileiro", afirma Wellington Dias.

Foto: TV Cultura

O senador eleito disse ainda que Lula quer apenas a garantia de que iniciará o Governo com as condições para fornecer o básico para população, o que não seria possível com a peça orçamentária encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro. 

"Nós temos uma situação em que estamos tratando de comida, de remédio, será que não tem a sensibilidade. Concordo plenamente, não há uma guerra entre as duas. O presidente apenas quer iniciar um mandato que não negue o dinheiro para as necessidades mais básicas".

Dias também afirmou que o governo de transição estudou várias alternativas para garantir promessas de campanha de Lula, como os R$ 600 para o Auxílio Brasil, que voltará se chamar Bolsa Família.

Veja a íntegra da entrevista abaixo. A entrevista inicia aos 9 minutos e 39 segundos: 


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