Foto: Assessoria
Deputado federal Átila Lira (PSB)
O deputado federal Átila Lira foi expulso do PSB nessa sexta-feira (30) acusado de infidelidade partidária. O parlamentar piauiense votou a favor da reforma da Previdência, sendo que a orientação do partido era votar contra.
Além de Átila, mais nove deputados também foram acusados de infidelidade partidária por votarem a favor da reforma da Previdência. Os outros nove deputados foram suspensos por 12 meses de todas as funções partidárias e parlamentares. Já o caso de Átila Lira foi considerado mais grave pelo colegiado pela reincidência do deputado que, em 2018, votou a favor da reforma trabalhista do governo Michel Temer.
“Eu votei com a minha consciência. O país precisa de reformas. Esse é o entendimento dos parlamentares do país. Precisa da reforma da Previdência, da Tributária. Isso é importante para que o país possa crescer novamente”, concluiu.
O deputado do Piauí já conversa com outras legendas como o Democratas. Porém, ele afirma que primeiro vai analisar se cabe recurso à decisão do PSB nacional.
Nota de Esclarecimento emitida pelo deputado
No último dia 30 de agosto, a Direção do Partido Socialista Brasileiro realizou uma sessão com o intuito de analisar uma representação contra posições que assumi em votações na Câmara dos Deputados, sobretudo em relação à Reforma da Previdência, acarretando na absurda decisão de expulsão.
Aproveito a oportunidade, para repudiar a decisão do Diretório em me excluir do Partido, o que ocorreu, lamentavelmente, foi a clara e evidente intolerância, o desrespeito à liberdade de expressão, ao direito da livre votação assegurada a todo parlamentar. É meu dever de atuar no congresso buscando o melhor para o meu Estado e o meu País.
A minha exclusão foi utilizada pelo partido como exemplo para ameaçar os demais parlamentares que tiveram suas atividades temporariamente suspensas.
Lembramos que apesar de estarmos assegurados pela Constituição Federal com a diversidade de ideias e a liberdade de expressão, ainda nos deparamos com decisões dessa natureza promovidas por quem se intitula protetor dos menos favorecidos, pois na realidade demonstra muito claramente que não sabe conviver com pensamentos e ideais diferentes, retratando o atraso, arrogância, prepotência e arbitrariedade.
Fonte: Com informações do Cidadeverde.com
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