O presidente Lula (PT) mantém uma avaliação relativamente equilibrada, com 65% dos brasileiros classificando seu governo de maneira positiva ou regular, segundo dados da pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (2). O levantamento, financiado pela corretora Genial Investimentos, foi realizado entre os dias 25 e 29 de setembro, com 2 mil brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, informa a Folha de S. Paulo.
A avaliação propriamente positiva, com 32% dos entrevistados aprovando o governo de Lula, recuou em relação ao levantamento anterior, realizado em julho, que registrava 36%. No entanto, quando somada àqueles que consideram a gestão como regular, o número sobe para 65%, demonstrando que boa parte da população tem uma percepção neutra ou favorável do atual mandato. Em contrapartida, 31% dos entrevistados avaliam o governo de forma negativa, uma leve alta em relação aos 30% da pesquisa anterior. Outros 4% não souberam ou preferiram não responder.
Aprovação regional e expectativas
A aprovação de Lula varia consideravelmente entre as regiões do Brasil. No Nordeste, o presidente mantém sua base mais forte, com 69% dos entrevistados aprovando sua gestão. No entanto, o cenário é menos favorável no Sudeste e no Sul, onde as taxas de desaprovação alcançam 53%, enquanto a aprovação é de 42% e 45%, respectivamente.
Em relação às expectativas sobre o atual mandato, 36% dos entrevistados afirmam que o governo não está nem melhor, nem pior do que esperavam. Para 30%, a gestão está acima das expectativas, e 33% acreditam que o governo tem ficado aquém do esperado.
Comparação com o governo Bolsonaro
A pesquisa também trouxe um dado relevante sobre a comparação entre o governo Lula e o anterior, de Jair Bolsonaro (PL). A percepção de que o governo atual é melhor que o de Bolsonaro caiu 13 pontos, passando de 51% em julho para 38% na pesquisa mais recente. Enquanto isso, 33% acreditam que o governo de Lula é pior, e 22% consideram ambos os mandatos equivalentes — um aumento significativo em relação aos 8% que tinham essa visão em julho.
Fonte: Brasil 247