Merlong Solano defende PEC da Transição: “é possível combinar responsabilidade fiscal com responsabilidade social”
O deputado federal Merlong Solano (PT) utilizou a tribuna da Câmara Federal nesta quarta-feira (30) para defender a PEC da Transição excluindo do teto de gastos os R$ 198 bilhões para pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 e a parcela extra de R$ 150 por criança menor de 6 anos e para liberar R$ 23 bilhões para investimentos em obras. Merlong destacou que é possível combinar responsabilidade fiscal com responsabilidade social e pontuou que o presidente Lula já fez isso nos oito anos em que foi presidente da República.
“Desde que Lula disse que a sua regra de ouro era que nenhum brasileiro passasse fome muito se fala sobre responsabilidade fiscal, estabelecendo uma dicotomia inexistente entre o setor social e o setor fiscal. Estão jogando para debaixo do tapete o fato de que Lula governou por oito anos combinando perfeitamente responsabilidade social com responsabilidade fiscal. Ele reduziu a relação dívida PIB Brasil, que ele recebeu com mais de 60% e deixou em 36%. A mesma dívida que hoje está em 77%. Além disso, Lula pagou a dívida externa, fez o país ser bem visto internacionalmente”, disse o petista.
Merlong lembrou que nos governos Lula o país teve superávit primário em todos os anos, chegando inclusive a um superávit de 4,25% do PIB em 2005 e que não há motivos para insegurança no mercado financeiro, pois o presidente eleito já está criando um cenário positivo para o crescimento econômico nos próximos anos.
“Nós já mostramos capacidade de gestão fiscal em várias oportunidades em 8 anos de governo Lula e 4 anos de governo Dilma. O cenário é positivo. O Brasil tem condições de combinar fatores econômicos, sociais e tecnológicos de tal forma a fazer o país crescer. E quando o país cresce, o PIB aumenta e a relação dívida-PIB melhora. Então vamos continuar os trabalhos para aprovar a PEC da Transição, acabar com a fome e crescer economicamente”, concluiu Merlong Solano.
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Fonte: Celina Honorio
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