O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião nesta sexta-feira (24) com ministros do governo federal para discutir medidas que visem reduzir os preços dos alimentos no Brasil.
A alta no custo da alimentação, apontada como uma das maiores preocupações da gestão desde o início de 2024, tem afetado a avaliação do governo, conforme pesquisas de opinião.
Em março de 2024, uma reunião similar já havia sido realizada, e, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, o aumento dos preços dos alimentos continua sendo um dos maiores desafios para a comunicação da administração.
A questão ganhou maior relevância após recentes declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que, após cogitar uma intervenção nos preços, recuou e esclareceu que a ideia não implicaria uma interferência artificial no mercado.
Além de Rui Costa, participaram da reunião os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT); da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD); e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT). Durante o encontro, o governo destacou que fatores como eventos climáticos extremos e a alta do dólar contribuíram para o aumento nos preços dos alimentos, impactando diretamente a inflação e os custos de produtos essenciais no Brasil.
Na última reunião ministerial, realizada em 20 de janeiro, na Granja do Torto, Lula reforçou a urgência de ações para amenizar a crise. "Se a gente trabalhou união e reconstrução, agora a gente vai ter que trabalhar outra coisa importante: reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador", afirmou o presidente.
"Todo ministro sabe que o alimento está caro. É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona de casa, na mesa do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário que ele ganha."
Fonte: Com informações do Diário do Centro do Mundo