
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), destaca a importância de fortalecer a governabilidade e as alianças políticas para garantir a reeleição do presidente Lula em 2026. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (28.04), o petista defendeu ajustes no ministério, se necessários, desde que sirvam para ajudar na governabilidade e para consolidar a "frente ampla de partidos" que viabilizou a vitória de Lula em 2022.
"Se for haver mudanças no ministério, que seja para melhorar a governabilidade e fortalecer a coalizão que possibilitou a vitória do presidente Lula e será crucial para 2026", afirmou Fonteles.
O governador enfatizou que a eleição para o Senado e a Câmara será tão importante quanto a disputa presidencial. "Não adianta Lula ganhar em 2026 e não ter maioria no Congresso", diz o governador, revelando que o PT pode abrir mão de candidaturas a governador em alguns estados para priorizar o Legislativo.
Rafael Fonteles disse que a maioria dos partidos de centro está dividida. Parte dos membros apoia o governo e parte não apoia. "E, como eu disse, apoio e voto a gente não pode dispensar. Então, se não puder ter um partido todo, vamos ter pelo menos uma parte dele", avalia.
O governador destacou que o presidente Lula é um grande político, um grande conciliador, sabe escutar, reunir as pessoas. "E, portanto, quando a gente vê o presidente mais ativo nesse contato com o Congresso, a gente fica mais seguro ainda na governabilidade e de que as pautas principais do governo serão aprovadas no Parlamento", explica.
Rafael acrescentou que tem percebido uma empolgação, um engajamento maior do presidente Lula no contato com as lideranças políticas e disse que ele sabe fazer isso muito bem.
Chapa majoritária no Piauí
No Piauí, a aliança entre PT, PSD e MDB deve se manter, segundo Fonteles. "Tudo indica que estaremos juntos na chapa majoritária", anunciou Rafael, acrescentando que na eleição no PT, o governador alinhou-se a Lula: "Meu candidato é o mesmo do presidente: Edinho Silva".
Rafael Fonteles também defendeu mudanças no sistema eleitoral, como mandatos de cinco anos e coincidência de eleições, para melhorar a gestão pública.
Entrevista
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