Política

Estados manobram para não perderem cadeiras na Câmara dos Deputados

Piauí pode perder duas vagas de deputado federal para o Amazonas

Sexta - 14/04/2017 às 14:04



Foto: Divulgação Deputado Júlio César
Deputado Júlio César

O deputado federal Júlio Cesar Lima (PSD-PI) admite que existe uma manobra no Congresso Nacional para protelar até setembro  o debate sobre a redução de bancadas na Câmara dos Deputados para dar mais cadeiras a outros estados, como quer o Amazonas, que ficaria com duas vagas de deputado federal do Pìauí.

“Dois deputados a menos numa bancada representa muito, representa menos força política para a liberar recursos para os estados, para os seus municípios, então nós estamos trabalhando junto ao Congresso Nacional, principalmente na Câmara parar que este projeto não tenha continuidade”, admite.

O deputado explica que o projeto não for apovado até stemrbo, não vai mais valer para as eleições de 2018. “Se não for aprovado até dezembro deste ano, não vai ser no próximo ano porque não poderá ser apreciado, pois é ano eleitoral. A redistribuição das bancadas federal e estadual está prevista na Constituição brasileira, mas é assunto que levanta muita polêmica. Quantos ao número de deputados estaduais, a matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e deve seguir agora para votação. Mas isso só pode ser feito até setembro, um ano antes das eleições presidenciais. Agora, barrar ou não o projeto vai depender de mobilização política no Senado brasileiro”, adverte.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB) argumenta que o deputado federal representa as diversas regiões, que têm um parlamentar atuante naquela área. "Os deputados estaduais representam as diversas regiões do nosso estado. No meu entender são aquelas regiões onde o deputado está mais presente que vão perder. Por isso, está na mão do senadores. É necessário que senadores do Piauí, dos estados que vão perder vagas na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativa, possam encontrar uma saída legal”, defende.

Fonte: Paulo Pincel

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