
Nesta terça-feira (25), foram ouvidos pela CPI do Transporte Público os empresários da Piauiense e Premium e do Consórcio Poty que prestam serviços de transporte coletivo na capital. O depoimento aconteceu Câmara Municipal de Teresina (CMT).
O presidente da CPI, o vereador Dudu (PT) começou a sessão reafirmando o objetivo da CPI que é investigar os contratos de licitação do transporte público com a prefeitura." Nenhum tipo de pressão vai tirar o foco da CPI, queremos ter informações, ter que apresentar para a população uma solução para o transporte público. O objetivo da CPI é ver a execução da licitação da prefeitura com o transporte. Temos o dever de apurar os fatos relevantes", disse.
Nos depoimentos, muitos empresários informaram que um dos maiores motivos do problema do transporte foi a pandemia, que prejudicou financeiramente, causando a redução da frota. 'Nós recebíamos, mas sempre com atraso, então é complicado. Durante esse tempo, fizemos quatro acordos que além de serem atrasados eram divididos", informou o empresário Aberlan Euclides.
O vereador Enzo Samuel (PDT), perguntou ao empresário se os débitos por parte da prefeitura fossem cumpridos, se o transporte iria melhorar."Hoje a população reclama muito do transporte público, hoje demora mais. Hoje a prefeitura pagamento só débitos, as empresas têm condição de operar com qualidade?"
O empresário informou que é necessário mais investimentos e que só o pagamento dos débitos, não iria melhorar o sistema."Para que se tenha mais ônibus é necessário ter mais veículos em operação, então, em Fortaleza teve o mesmo problema e acharam a forma, a prefeitura e o estado pagaram 200 ônibus a mais, não tem mistério. Querem mais ônibus, então tem que ter mais", disse.
Para o vereador Dudu, a sistemática da CPI tem sido eficaz ao ouvir cada empresário. “Todas as empresas trazem assuntos novos que darão robustez a esta CPI, mas hoje ficou claro que é preciso encontrar um mecanismo de repactuação do sistema para que ele funcione efetivamente. Tivemos nos depoimentos alegações descabidas para empresas que operam há seis anos, mas o fato é que estamos pedindo diversas informações das empresas e do poder público para que possamos fazer a ligação do que eles estão dizendo com os números que vão apresentar nos documentos. Dessa forma teremos um resultado mais eficaz. Estamos focados em encontrar um caminho para tentar resolver a questão do transporte público da nossa cidade. É esse o objetivo da CPI”, finalizou o presidente da CPI do Transporte Público.
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