
Em sua primeira intervenção na sabatina pela qual passa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ministro licenciado Alexandre de Moraes tratou de uma recente polêmica referente ao escritório de advocacia do qual era sócio-administrador: a de que ele trabalhava como advogado do PCC.
Moraes, que pleiteia uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal por indicação de Michel Temer, rechaçou o que chamou de "fato deturpado".
De acordo com ele, o escritório tinha como cliente uma cooperativa de transporte urbano que, em 2014, emprestou sua garagem para uma reunião de pessoas ligadas a um deputado em campanha eleitoral.
"Duas dessas pessoas (presentes à reunião), estavam sendo investigadas pela polícia por ligação com o crime organizado. Ou seja, absolutamente nada estava relacionado com a cooperativa, que emprestou a garagem, e muito menos com o escritório, que não sabia dessa reunião", explicou.
"Em 2015, quando assumi a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, começaram a deturpar algo que tinha ocorrido há um ano, colocando que o secretário era advogado do PCC. Mas jamais fui advogado do PCC", prosseguiu.
Fonte: Noticias ao minuto