Foto: Alan Santos
Bolsonaro e seu ex-ajudante, Mauro Cid
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid decidiu confessar que o ex-presidente mandou que ele vendesse as joias dadas de presente pela Arábia Saudita ao governo brasileiro. A informação foi publicada pela Revista Veja.
Em entrevista à CNN Brasil, o advogado Cezar Bitencourt afirmou que Cid é inocente e declarou que é evidente que Bolsonaro deu a ordem para a venda das joias e “como um militar disciplinado, [Mauro Cid] seguiu ordens”, adicionou o advogado.
Bitencourt assumiu a defesa de Mauro Cid na terça-feira (15), a pedido da família do tenente-coronel. O criminalista é o terceiro advogado a representar o caso.
Mauro Cid foi aconselhado a abrir o jogo após uma reunião com o novo advogado. A decisão se deu devido ao conjunto de provas reunidas até o momento pela investigação e à possibilidade de ser o maior responsabilizado.
Nova versão
Na nova versão que deverá ser apresentada por Mauro Cid, o ex-presidente teria pedido para o auxiliar resolver a venda das joias e o dinheiro da comercialização teria sido repassado a Bolsonaro em espécie, para não deixar rastro.
Reunião com Moraes
Criminalista há 40 anos, autor de livros sobre Direito Penal, Bitencourt disse ainda que vai se reunir com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O advogado defende que a confissão por livre e espontânea vontade tem a capacidade de atenuar a pena que poderá ser imposta a Cid.
Fonte: Com informações da CNN Brasil
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