
O Governo do Piauí abriu as inscrições para 285 vagas do eixo Primeira Oportunidade, iniciativa que integra o Programa Oportunidade Jovem e visa inserir no mercado de trabalho jovens de 18 a 29 anos que nunca tiveram emprego formal. As oportunidades estão distribuídas em Teresina e outros municípios piauienses, com foco em quem está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) ou possui a ID Jovem ativa, atendendo prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
O programa é articulado pela Coordenadoria da Juventude do Piauí (Cojuv) em parceria com a Secretaria do Planejamento (Seplan), Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), Investe Piauí e Secretaria do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (Sasc). As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela plataforma oficial, onde os interessados precisam preencher dados pessoais, anexar documento de identidade, comprovante de escolaridade e enviar documentos que comprovem a condição social exigida pelo edital.
De acordo com o coordenador-geral da Cojuv, Éverton Calisto, o programa representa um avanço na promoção de acesso ao mercado de trabalho para jovens que enfrentam dificuldades em conquistar o primeiro emprego. “O Primeira Oportunidade é uma política concreta de transformação social. Sabemos das dificuldades que muitos jovens enfrentam para conseguir o primeiro emprego e esse programa vem justamente para romper esse ciclo de exclusão. É o Piauí promovendo acesso, oportunidade e dignidade”, destacou.
O Primeira Oportunidade também oferece incentivos financeiros para as empresas parceiras que aderirem ao programa. Para cada jovem contratado, a empresa recebe, em parcela única, o valor equivalente à metade de seis salários mínimos, pago ao longo dos seis meses de vínculo do jovem contratado. “Com esse modelo, buscamos estimular o setor produtivo a investir na juventude local e a contribuir ativamente na construção de um futuro mais justo e igualitário”, explicou Calisto.
A expectativa é que a iniciativa reduza barreiras que dificultam a entrada de jovens no mercado formal, especialmente aqueles em condições de vulnerabilidade, criando um ciclo positivo de inclusão produtiva, autonomia financeira e desenvolvimento social.
Fonte: CCOM/PI