Polícia

Ex-PM Allisson Wattson diz que morte de Camilla foi acidental; assista

O ex-policial militar nega que assassinou a então namorada e diz que o tiro que matou a jovem foi acidental. Allisson afirma que o disparo aconteceu após uma discussão entre os dois

Da Redação

Sexta - 24/09/2021 às 15:48



Foto: Arquivo pessoal Allisson Wattson da Silva Nascimento
Allisson Wattson da Silva Nascimento

O julgamento do ex-policial militar Allisson Wattson, acusado de matar, em 2017, com um tiro de pistola, a estudante Camilla Pereira de Abreu é marcado por revelações de sentimento de posse, tiro acidental e choro de testemunha. Ele também é acusado de ter ocultado o corpo da jovem em um matagal.

O julgamento ocorre desde o começo da manhã desta sexta-feira, 24, no Tribunal do Júri do Fórum Criminal de Teresina. Neste momento, Allisson Wattson depõe e o que mais chamou atenção em sua fala, neste momento, foi o falto dele ter alegado que o tiro foi acidental. O julgamento está sendo transmitido, através do canal do TJ/PI no Youtube (ASSISTA).

O ex-policial militar nega que assassinou a então namorada e diz que o tiro que matou a jovem foi acidental. Allisson afirma que o disparo aconteceu após uma discussão entre os dois. Ele afirma que estava namorando com Camilla em uma estrada no Povoado Mucuim e após uma briga, a jovem pegou a pistola dele.

"Quando estava vestindo minha camisa ela pegou minha arma, tentei dar a volta do carro conversando com ela para pegar a pisola, que é muito sensível. Ela [Camilla] estava alterada. Segurei os braços dela e no momento a arma disparou", disse.

A amiga de Camilla Abreu, Luana Regina, prestou depoimento no julgamento do ex-capitão Allisson Wattson da Silva Nascimento e confirmou o sentimento de posse e medo por parte da estudante Camila Abreu.

A segunda testemunha ouvida pelo Júri foi Marcelo da Silva, o lavador de carro que realizou a limpeza do veículo do ex-policial no dia do crime. Em seu depoimento, Marcelo da Silva ressalta que o carro do acusado possuía bastante sangue e que não conseguiu realizar a limpeza completa.

A juíza Rita de Cássia preside os trabalhos. O advogado Francisco da Silva defende o ex-policial e o promotor é Benigno Filho.

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