Polícia

FEMINICÍDIO

Suspeito de matar ex-companheira em Teresina tem prisão convertida em preventiva

Pedro Rocha decidiu matar a ex-companheira, Gisele Maria, após ter visto mensagens de outros homens no celular da vítima

Dhara Leandro

Domingo - 06/04/2025 às 12:10



Foto: Reprodução Pedro Rocha Pereira e Farias assassinou a ex-companheira, Gisele Maria Pinheiro Pereira
Pedro Rocha Pereira e Farias assassinou a ex-companheira, Gisele Maria Pinheiro Pereira

A juíza Ana Carolina Gomes Vilar Pimental, da Vara Núcleo de Plantão de Teresina, converteu em preventiva a prisão em flagrante de Pedro Rocha Pereira e Farias, de 23 anos, preso após assassinar brutalmente Gisele Maria Pinheiro Pereira, de 33 anos, sua ex-companheira. O crime aconteceu na tarde deste sábado (5), no residencial Tancredo Neves, na zona Sudeste de Teresina.

Segundo a decisão, o próprio suspeito confessou o crime, salientando que cometeu o crime após olhar o celular da vítima e descobrir que ela estaria em uma "vida de festa"

À polícia, o suspeito disse que foi ao trabalho chateado após ter visto as mensagens e, por volta das 11h, mandou mensagem à vítima para marcarem um encontro no apartamento dela, alegando que precisava pegar um chinelo.

Às 13h, a vítima abriu a porta para que ele entrasse no imóvel. Antes de ir embora, o suspeito foi até o quarto em que a vítima estava, e iniciou uma briga. Durante a briga, Pedro Rocha sacou o canivete que estava no bolso e desferiu vários golpes na vítima, causando em torno de 10 perfurações.

"As circunstâncias são notadamente graves, havendo indícios de que o agente preparou o fato para lograr êxito no intento delituoso, marcando novo encontro com a vítima, na parte da tarde, após ter tomado conhecimento anterior de fato que lhe desagradou sobre a vida da vítima. Salienta-se, conforme relatos do próprio agente, foi a esse novo encontro na parte da tarde portando arma, sendo indicativo de que já havia planejado a vingança, executando-a com extrema violência, demonstrando a suposta intensidade do dolo de matar aplicando diversos golpes. A periculosidade do agente é revelada também, por sua própria declaração, de que teria ido até o fim no intento delituoso, narrando à sua tia logo após o fato, que a vítima lutou muito durante os golpes, mas já estava morta. Nota-se, portanto, a existência de indicativos de que o agente não cessou o ato e não sossegou, até que a vítima não esboçasse mais qualquer reação", diz a juíza.

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