Polícia

ACUSAÇÕES

Suspeita nega ter envenenado crianças com cajus em Parnaíba

Ela disse que a mãe das crianças inventou a história por ter desavenças com ela

Da Redação

Quarta - 28/08/2024 às 10:44



Foto: Redes sociais Lucélia Conceição chega à Central de Flagrantes sob proteção policial
Lucélia Conceição chega à Central de Flagrantes sob proteção policial

A suspeita de envenenar dois irmãos de 7 e 8 anos em Parnaíba, litoral do Piauí, negou todas as acusações e disse que a mãe das crianças "inventou a história" por conflitos pessoais com ela. Lucélia Maria da Conceição da Silva, de 52 anos, teria oferecido cajus envenenados aos irmãos João Miguel da Silva, de 7 anos, e Ulisses Gabriel Silva, de 8 anos.

Segundo a mulher, o veneno encontrado em sua residência era usado para matar ratos, formigas e baratas. Ela ainda disse que o produto pertencia ao seu irmão, que teria pensado em suicídio, mas acabou não utilizando o veneno.

"Isso aqui não é pra matar gente nem gato não. Isso aqui foi o meu irmão que quis se matar envenenado e ficou esse veneno lá em casa. Mas é para matar rato e barata e o outro é para formiga", disse a mulher.

Lucélia Maria teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva por haver "indícios suficientes da autoria do delito". Além disso, ela possui um histórico de jogar pedras e água quente em crianças.

O caso aconteceu na semana passada, no conjunto Dom Rufino II, no bairro Primavera. Segundo a investigação da polícia, Lucélia teria colocado veneno em cajus e oferecido as frutas envenenadas para os irmãos. 

Segundo os relatos da família das vítimas, após ingerirem a fruta, os meninos começaram a passar mal com sintomas de intoxicação. A polícia encontrou o veneno, conhecido como chumbinho, na casa dela. Além disso, foi apreendida uma uma sacola com cajus.

Ela foi presa sob forte comoção na sexta-feira (23). Moradores da comunidade ainda atearam fogo na residência da suspeita, depois da prisão.

Nessa terça-feira (27), o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) abriu protocolo de morte encefálica de uma das crianças envenenadas, o pequeno João Miguel Silva, de 7 anos. Os irmãos continuam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave.

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