Polícia

PRISÃO

Preso suspeito de matar professor piauiense que foi carbonizado em Goiás

O homem foi preso enquanto furtava cabos de energia

Domingo - 20/03/2022 às 12:22



Foto: Arquivo pessoal Professor Denes Marlio Lime Neres
Professor Denes Marlio Lime Neres

A Polícia Militar do Distrito Federal  localizou o acusado de participar da morte do professor piauiense Denes Marilio Lima Neres, que foi encontrado carbonizado em Planaltina de Goiás, no dia 05 de março deste ano. 

O acusado foi preso quando roubava cabos de energia na sexta-feira (18), em Sobradinho (DF). Um policial militar desconfiou da atitude de um homem que usava um facão para cortar os fios de cobre em uma rua. O militar pediu ajuda de outro policial, e ambos abordaram o rapaz.

Ele confessou o roubo e disse ainda que furtou mais objetos em outras casas da região e os escondeu em várias residências na Vila Dnocs. O homem indicou o endereço aos policiais, que foram checar o paradeiro dos produtos roubados.

Na casa, eles encontraram uma bicicleta, celulares e outros objetos, que somavam um prejuízo de R$ 20 mil. O adolescente que estava no local foi apreendido e levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e vai responder por ato infracional análogo ao crime de receptação. Ele tem três passagens por tráfico de drogas.

Depois que levaram o homem para a 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), os agentes verificaram que ele era um dos procurados pelo envolvimento na morte do professor. Contra ele, havia ainda um mandado de prisão em aberto, este por agredir um idoso de quem tentou roubar o carro.

Denes Marlio Lima Neres desapareceu em 1º de março depois de sair de casa para visitar parentes na região de Brazlândia. Seu corpo foi localizado uma semana depois, carbonizado, em Planaltina de Goiás. Denes trabalhava como professor de inglês substituto no Centro Educacional 01 de Planaltina.

Denes era professor substituto de inglês do Centro Educacional 01 de Planaltina. O corpo de Denes foi reconhecido pelo irmão no IML (Instituto Médico-Legal). Natural de Teresina, no Piauí, a família de Denes veio a Brasília para levar o corpo para ser sepultado no Nordeste. Para tanto, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) fez uma vaquinha para custear o traslado, orçado em R$ 9 mil.

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