
A Justiça determinou que a empresa Meta, que administra o Instagram, retirasse do ar o perfil do influenciador digital Itallo Bruno, preso em 11 de janeiro durante a Operação Jogo Sujo, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí. Brunin, como é mais conhecido, está sendo acusado de lavar dinheiro para uma facção criminosa por meio de rifas ilegais no Instagram.
O perfil do influencer teresinense contava com mais de 730 mil seguidores e foi desativado na manhã desta terça-feira (16). Além de Brunin, foram presos o pai dele, a mãe, a irmã, amigos e a ex-namorada.
Segundo a investigação da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), o influencer teria movimentado mais de R$ 4 milhões em um ano. Além disso, a polícia afirmou que Brunin tem ligação com um integrante do Bonde dos 40 identificado como Paulo Henrique, conhecido como Pom-Pom, que também está preso.
Além das prisões, a operação resultou na apreensão de 21 veículos, incluindo carros de luxo como Porsche, Audi e motocicletas BMW. Brunin ostentava uma vida de alto padrão nas redes sociais.
Ele virou alvo de investigação após iniciar a venda de rifas baratas, em que o ponto era vendido por centavos, e os prêmios custando mais de R$ 100 mil. Por menos de R$ 1 real, Itallo Bruno prometia motos, carros e até casa própria aos vencedores. Com isso, o influenciador fez uma fortuna em pouco tempo.
De acordo com a polícia, a suspeita é que esses sorteios seriam uma fachada para lavar dinheiro de uma facção criminosa. O influenciador segue preso.
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