Polícia

LIBERDADE PROVISÓRIA

Justiça manda soltar PM acusado de matar policial civil em Parnaíba

O juiz acatou o pedido de Habeas Corpus protocolado pela defesa

Da Redação

Quinta - 23/11/2023 às 09:52



Foto: Montagem/Piauí Hoje Alex (à direita) e Valério (à esquerda)
Alex (à direita) e Valério (à esquerda)

O juiz Dioclécio Sousa da Silva, da 1ª Vara Criminal de Teresina, mandou soltar o policial militar Valério de Sousa Caldas Neto, preso desde o dia 14 de setembro pelo assassinato do policial civil Alexsandro Cavalcante Ferreira, ocorrido em Parnaíba, no litoral do Piauí. 

O juiz acatou o pedido de Habeas Corpus protocolado pela defesa do PM, alegando que ele contribuiu com o caso e se entregou espontaneamente à polícia. Além disso, a defesa destacou que Valério não possui antecedentes criminais.

O magistrado concedeu liberdade provisória ao acusado alegando que ele não irá prejudicar a apuração dos fatos. 

O PM terá de cumprir medidas cautelares como comparecer juízo para informar e justificar atividades; proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução e recolhimento domiciliar noturno, a partir das 20h, também nos dias de folga.

Relembre o caso

O corpo de Alexsandro Cavalcante Ferreira foi encontrado em uma calçada no conjunto Cominho do Alvorada, bairro João XXIII, em Parnaíba, na manhã de 14 de setembro deste ano. A polícia constatou que ele foi assassinado com um disparo de arma de fogo próximo da casa onde ele morava. 

Após investigação, o policial militar Valério Caldas foi apontado como autor do crime e foi preso em flagrante. Na delegacia ele confessou o crime alegando legítima defesa, pois teria suspeitado da atitude de Alexsandro ao estar andando em uma rua na madrugada. 

O PM disse que abordou a vítima e que o policial civil teria apontado uma arma para ele. Com isso, Valério realizou o disparo. Em seguida, Valério pegou a arma do policial civil e fugiu.

No dia 14 de setembro, ele teve a prisão temporária decretada e posteriormente a prisão preventiva. 

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