Polícia

Homem é suspeito de ameaçar criança de cinco anos com arma em restaurante

O homem ameaçou a criança de apenas cinco anos com um revólver devido a um suposto desentendimento com outra criança no restaurante do bairro Macaúba

Da Redação

Terça - 23/11/2021 às 16:52



Foto: Reprodução Redes Sociais O homem estava alterado e ameaçou uma criança
O homem estava alterado e ameaçou uma criança

A Polícia Civil do Piauí, através Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), investiga a denúncia de que um menino de cinco anos foi agredido e ameaçado com uma arma, no domingo (21), dentro de um restaurante no bairro Macaúba, zona Sul de Teresina. Câmeras de segurança registraram toda a ação.

A delegada Lucivânia Vidal confirma a informação. O autor do crime é pai de outra criança. Ele não teve a identidade revelada. Vídeos de compartilhados nas redes sociais mostram uma criança que brincava em uma área infantil do local e que depois sumiu. Momentos depois, foi encontrado trancado no banheiro do restaurante.

A mãe da criança alvo da agressão, que também não se identificou, disse que um homem alterado procurava pelos pais de uma criança de óculos e logo deduziu que seria o filho. “Então, saímos à procura dele”, contou.

Ela encontrou o menino no banheiro feminino do restaurante, trancado, no chão, muito nervoso dizendo que o pai de um amiguinho tinha mostrado a arma para ele e dito que ia matar ele.

O menino contou que o agressor chegou a pedir que o filho dele também segurasse a arma para ameaçá-lo e que se escondeu no banheiro após o homem armado o perseguir.

Conforme a delegada Lucivânia Vidal, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, que acompanha o caso, o suspeito pode responder pelo crime de ameaça.

"Os relatos da criança são bem claros, o crime está configurado. Agora a gente vai atrás do autor, a priori é um suposto policial. Começamos as investigações para saber se é um policial lotado no Piauí ou outro estado. A gente sabe quem é a pessoa, agora vamos saber a qualificação, o nome. Se houve uma discussão entre duas crianças, não é assim que se deve mediar o acontecimento", disse a delegada.

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