O ex procurador-geral de Justiça, Emir Martins Filho, foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiroe peculato, além de falsificação de documento público e inserção de dados falsos em sistema de informações, durante o tempo em que esteve à frente do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI).
O filho de Emir Martins também estava envolvido no esquema. Tiago Saunders foi condenado a 21 anos de prisão. Segundo o Ministério Público ele recebia valores altos durante a gestão do pai, por meio de laranjas que eram inseridos na folha de pagamento.
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Na denúncia consta que “Tiago Saunders, também denunciado nesse processo, filho do acusado Emir Martins Filho, recebia quantias entre R$ 3.500,00 e R$ 18.155,00”.
O Ministério Público indica que familiares e pessoas ligadas ao ex procurador, como sua esposa, receberam de forma ilegal mais de R$ 1 milhão e meio de reais. O valor corrigido e atualizado gira em torno de R$ 2,5 milhões.
Com relação a José Ribamar de Sena Rosa a investigação indica que ele era o responsável pela criação do próprio sistema software da folha de pagamento do MP-PI, e, junto com Emir Martins, fazia alterações, gerando dois arquivos, um encaminhado aos órgãos de controle e outro enviado às instituições bancárias para que creditassem os valores nas contas de todos aqueles que constavam na folha. Ele foi condenado a 46 anos de prisão.
O Ministério Público também requeriu a condenação dos três por formação de quadrilha, mas o juiz entendeu que a pena não se aplicaria mais ao caso.
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