Polícia

INVESTIGAÇÃO

Morte de criança pode ter sido provocada por superdosagem de medicamento para dormir

A mãe da criança também pode responder por negligência

Alinny Maria

Quarta - 24/07/2019 às 08:10



Foto: Divulgação Hospital Infantil
Hospital Infantil

A Polícia Civil do Piauí segue com as investigações sobre a morte da menina Bruna Heloísa Rocha da Costa, de três anos, que faleceu na quinta-feira (18) no Hospital Infantil Lucídio Portella, em Teresina. A suspeita é que a criança teria sido envenenada após a mãe viajar e deixar a criança sob os cuidados de terceiros. Segundo as primeiras investigações, quando a mãe retornou de viagem encontrou a filha desacordada numa cama, sem reagir, a criança foi levada ao hospital de Amarante e depois transferida para Teresina, onde morreu por disfunção múltiplas dos órgãos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo delegado Otony Nogueira, da Polícia Civil de Amarante, a suspeita é que a criança tenha ingerido uma dosagem errada de remédio para dormir. Em depoimento, a mãe confirmou que viajou com amigos e deixou Bruna Heloísa com uma mulher que seria avó dos outros filhos da mãe da vítima. Quando voltou de viagem e encontrou a filha desacordada, a mãe foi questionar e acabou sendo agredida com socos e pauladas por três pessoas dessa família. A criança foi levada ao hospital de Amarante por populares.

O delegado disse que a mãe registrou boletim de ocorrência pelas agressões sofridas e pela morte da filha. "A principal linha de investigação é que a mulher que estava cuidando da criança deu um remédio para ela dormir, porque queria que menina não a perturbasse durante a bebedeira deles. Mas a mulher deu uma dosagem errada, levando a vítima a óbito", explica Otony Nogueira.

Por fim, a mãe também pode ter culpa na morte da criança e responder por negligência ao deixar a filha de três anos sob o cuidado de terceiros em ambiente propício ao uso de drogas e bebidas. A polícia ainda não ouviu os suspeitos da agressão contra a mãe e envolvidos na morte da menina.



Fonte: Polícia Civil

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