INVESTIGAÇÃO

Caso Wesley: mãe e mais seis familiares são indiciados pela morte do bebê

O corpo do bebê nunca foi encontrado e a polícia acredita que ele foi morto queimado


Bebê Wesley foi supostamente morto em ritual

Bebê Wesley foi supostamente morto em ritual Foto: Divulgação

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) concluiu o inquérito sobre a morte do bebê Wesley Carvalho, de 1 ano e 10 meses, que desapareceu em dezembro do ano passado. A polícia acredita que o bebê foi assassinado e o corpo ocultado. O inquérito foi encaminhado à Justiça e ao todo, sete pessoas da família, incluindo os pais, foram indiciados pela morte de Wesley.

Com o desaparecimento do bebê, a família comunicou que ele havia sido sequestrado na Praça da Bandeira, em Teresina, mas logo essa tese foi descartada pela Polícia Civil. Posteriormente, foram várias contradições encontradas nos depoimentos das pessoas indiciadas. No decorrer das investigações, a polícia prendeu sete pessoas suspeitas de envolvimento na morte do bebê, no qual foram indiciadas com a conclusão do inquérito.

Equipes da DPCA realizaram várias diligências e mesmo assim não conseguiram localizar restos mortais da vítima devido as circunstâncias em que o bebê teria sido morto. As investigações apontaram que Wesley foi morto pela própria família ao ser queimado.

Os sete envolvidos no caso vão responder por homicídio e por ocultação de cadáver. A mãe de Wesley ainda deve responder por falsa comunicação de crime, por ter afirmado às autoridades que o filho havia sido sequestrado.

RITUAL SATÂNICO 

De acordo com informações da delegada Lucivânia Vidal, da DPCA, no início das investigações surgiu a história de que o bebê havia sido morto em um ritual na casa da família, no entanto, durante as diligências não foram encontrados indícios de que tenha sido realizado algum ritual.

A delegada afirmou que segundo os depoimentos dos familiares, a criança foi morta e queimada em uma caeira e o corpo não foi localizado. 

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