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DIREITOS HUMANOS

Trump chama de "esquerdista radical" a bispa que criticou decreto contra migrantes

Trump pediu que a bispa Mariann Edgar Budde, da Diocese Episcopal de Washington, peça desculpas publicamente após criticá-lo

Da Redação

Quarta - 22/01/2025 às 08:35



Foto: Reprodução/ Kevin Lamarque Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, durante serviço na Catedral Nacional de Washington
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, durante serviço na Catedral Nacional de Washington

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira (22) que a bispa Mariann Edgar Budde, da Diocese Episcopal de Washington, peça desculpas publicamente após criticá-lo durante uma cerimônia religiosa. Trump classificou a líder episcopal como uma “esquerdista radical” e afirmou que seus comentários foram “desagradáveis” e ofensivos.  

“A chamada bispa que falou na terça-feira no Serviço Nacional de Oração é uma esquerdista radical que odeia Trump. Ela teve um tom desagradável, não foi convincente nem inteligente”, publicou Trump em sua rede, Truth Social. Ele também criticou a cerimônia realizada na Catedral Nacional de Washington, descrevendo o sermão como “chato e pouco inspirador”.  

Entenda o caso

Durante o evento, a bispa Budde criticou decretos assinados por Trump que impactaram migrantes e pessoas LGBTQ, pedindo que o ex-presidente demonstrasse compaixão pelas populações vulneráveis. Em seu discurso, ela destacou o medo que muitas famílias estão enfrentando. "Existem crianças gays, lésbicas e transgêneros em famílias de todos os espectros políticos que temem por suas vidas”, afirmou.  

A bispa também defendeu trabalhadores estrangeiros, enfatizando que a maioria dos migrantes contribui positivamente para a sociedade. “Eles podem não ter a documentação adequada, mas pagam impostos, são bons vizinhos e membros fiéis de nossas comunidades religiosas”, declarou. Entre as medidas assinadas por Trump que geraram críticas estão ordens que limitam a entrada de solicitantes de asilo, autorizam a deportação de migrantes em situação irregular e excluem o reconhecimento oficial de pessoas transgênero.

Fonte: Com informações do Diário do Centro do Mundo

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