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China considera vender operações do TikTok nos EUA para Elon Musk, afirma Bloomberg

Em meio à pressão para banimento, governo chinês avalia possível venda, mas nega negociações

Da Redação

Terça - 14/01/2025 às 11:44



Foto: REUTERS/Divulgação Bilionário Elon Musk
Bilionário Elon Musk

A China está analisando a venda das operações do TikTok nos Estados Unidos para o bilionário Elon Musk, conforme apurou a agência de notícias Bloomberg. A medida surge em resposta ao crescente movimento do governo norte-americano para banir o aplicativo, acusado de representar riscos à segurança nacional. Caso a transação se concretize, Musk poderia integrar a plataforma ao (antigo Twitter), ampliando seu alcance e potencializando suas receitas publicitárias.

Embora o governo chinês tenha preferência por manter o controle do TikTok sob a ByteDance, sua empresa-mãe, fontes próximas à negociação apontam que o cenário de banimento iminente está forçando novas considerações. A Suprema Corte dos EUA, após audiências em 10 de janeiro, parece apoiar a legislação que exige a venda ou fechamento da operação no país, uma medida que pressionaria ainda mais as partes envolvidas.

A Bloomberg também aponta que, além de Musk, outros bilionários como Frank McCourt e Kevin O'Leary, através do Project Liberty, demonstraram interesse na aquisição. No passado, empresas como Microsoft e Oracle também tentaram adquirir a divisão americana do TikTok.

No entanto, um porta-voz do TikTok negou as informações, classificando-as como "ficção pura", enquanto a ByteDance e representantes de Musk não comentaram oficialmente. A presença do governo chinês, que possui uma participação estratégica na ByteDance, e as restrições de exportação sobre algoritmos avançados podem dificultar a viabilidade de um acordo.

Estima-se que o valor das operações do TikTok nos Estados Unidos gire entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões, mas especialistas questionam como Musk, que ainda lida com as dívidas adquiridas na compra do Twitter por US$ 44 bilhões, conseguiria financiar a transação.

Fonte: Brasil 247

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