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Videoconferência conecta todo estado a favor da vida

A transmissão contou com a presença online de gestores de todo o estado.

Segunda - 16/09/2019 às 13:38



Foto: Ascom Videoconferência
Videoconferência

Com a missão de conscientizar alunos e professores sobre a valorização da vida, a equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) segue com a programação do Setembro Amarelo. Desta vez, não só pela capital, mas também pelo interior. Na sexta-feira (13), os responsáveis pelo projeto Educação Pela Vida dialogaram em uma videoconferência com os membros dos Comitês de Mediação de Conflitos nas Escolas pelo Canal Educação e canal no YouTube.

O secretário de Estado da Educação, Ellen Gera Moura, também fez questão de participar do momento ressaltando a importância de uma cultura de paz nas escolas. Desde fevereiro, quase 500 comitês compostos por professores, alunos, técnicos das Gerências Regionais de Educação (GREs) e rede protetiva de cada município foram formados na intenção de intermediar e resolver conflitos escolares.

"A Seduc tem no seu planejamento estratégico, desde 2017, um pilar de clima escolar, justamente para nós promovermos cada vez mais uma escola acolhedora e inclusiva que proporcione aos nossos estudantes uma expectativa de aprendizagem, mas também uma formação cidadã. Nós falamos de cidadania, respeito, direitos humanos. Queremos escolas livres de violência, bullying, preconceitos. Então é muito importante aproveitar esse clima do Setembro Amarelo para falarmos do respeito à vida", explica Ellen Gera.

A videoconferência contou com a presença online de gestores de todo o estado, que foram orientados pela Unidade de Gestão e Inspeção Escolar (Ugie) e Gerência de Inclusão e Diversidade (GID). No Ceti Helvídio Nunes, no bairro Marquês, gestores e membros do comitê de mediação de conflito escolar participaram atentamente da formação.

No Ceti Paulo Machado, no Vale do Gavião, ocorreu o mesmo.

 

No bairro Renascença, professores, alunos e técnicos do Ceti Dr. Fontes Ibiapina também assistiram à videoconferência.

No interior, no Ceti Antônio Freitas, no município de José de Freitas, a participação foi total.

"Além de fortalecer a escola, de assegurar uma equipe que possa contribuir com as situações vivenciadas em cada unidade de ensino, trabalhamos no sentido de fortalecer a rede", diz a diretora da Ugie, Ana Rejane Barros, que apresentou aos membros dos comitês como identificar e relatar o problema.

O professor de Psicologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e membro do núcleo de pesquisa Psiqued, Fauston Negreiros, entende que quando se dissemina informações é possível gerar autonomia das pessoas envolvidas sobre como agir em situações de conflito. "Sou um parceiro da Seduc, pois há dois anos fazemos programas educacionais nessa intenção de formar educadores fortalecidos, sobretudo no que diz respeito a identificar violência nas escolas e combatê-las. Professores, alunos, familiares fortalecidos e politicamente ativos podem de fato transformar a realidade", conclui o estudioso da área.

Essa foi a primeira formação para os Comitês de Mediação de Conflitos nas Escolas. Em outubro haverá uma formação presencial com as GREs para discutir o que foi feito até agora e definir o calendário das próximas formações via mediação tecnológica no Canal Educação.

"Hoje vamos levar essa mensagem de respeito ao lado humanos dos nossos estudantes e profissionais para que a escola seja um local prazeroso livre de violência", finaliza o secretário Ellen Gera Moura.

Sobre o Projeto Educação pela Vida

A Unidade de Gestão e Inspeção Escolar (Ugie) da Seduc, junto com a Gerência de Inclusão e Diversidade (GID) e o Núcleo de Apoio Psicossocial (Nuapsi) estão à frente da programação que se estende o ano todo e não apenas no mês denominado amarelo, que tem como foco campanhas educativas de valorização da vida. A abertura oficial foi no dia 10, dia mundial de prevenção ao suicídio, com os servidores da Seduc.

Junto às ações do projeto Educação Pela Vida está a peça "Quem me roubou de mim?". Apresentado aos estudantes da rede, o monólogo chama atenção, de acordo com o próprio autor e intérprete, Valdsom Braga, para a libertação dos cárceres que aprisionam e impedem as pessoas de serem os autores das próprias histórias. Na peça, o personagem escuta vozes de quatro pessoas que são representadas por máscaras. São essas vozes que causam traumas e crises depressivas no personagem, que passa por um processo de metamorfose até se libertar do estado depressivo.

Nas escolas, além da apresentação, o artista Valdsom Braga realizará um workshop de jogos teatrais que tem como objetivo possibilitar uma reflexão sobre o estado emocional. "Nesse processo descobrimos que precisamos cuidar do outro. Fico feliz em ver a resposta do público com o espetáculo e tenho certeza que muitas coisas boas virão nos próximos dias em contato direto com o aluno", diz o ator. 

No dia 12, três escolas do bairro Anita Ferraz, jurisdicionadas à 20ª GRE receberam as atividades do projeto.

No dia 19 de setembro, gestores, docentes e alunos das escolas jurisdicionadas à 7ª GRE, comitês escolares, equipe multiprofissional das GREs e Rede Protetiva estarão juntos para a apresentação do projeto Educação Pela Vida em Valença.

Durante a última quinzena do mês de setembro, outras atividades, como a conferência Educação Pela Vida e rodas de conversa, serão realizadas em todas as escolas da Seduc.

Fonte: CCOM

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