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Sasc discute melhorias para os venezuelanos imigrantes em Teresina

Os imigrantes venezuelanos são integrantes do grupo indígena Warao, oriundos do norte daquele país.

Redacão

Quarta - 19/06/2019 às 20:06



Foto: Reunião de Trabalho
Reunião de Trabalho

Na manhã desta quarta-feira, (19), o secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, Zé Santana, participou de uma reunião com diversas organizações para falar sobre as condições e maneiras de melhorar a situação dos imigrantes venezuelanos instalados na capital do Piauí. Na ocasião, estiveram presentes técnicos da Sasc, além dos representantes da Defensoria Pública da União; Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas; Secretaria de Governo; Cáritas Regional do Piauí; Cáritas Diocesana de Teresina; Pastoral de Rua; e Pastoral do Migrante.

Segundo o secretário da Sasc, Zé Santana, o governo já se prontificou em reformar um prédio, no bairro Buenos Aires, para que eles sejam instalados. “O prédio do CSU, no Buenos Aires, terá sua reforma concluída até a próxima semana. Também iremos retomar a reforma do CSU do Piratinga, para melhor acolher os que estão lá. Dessa forma, conseguiremos atender as famílias de venezuelanos indígenas que estão refugiados aqui no Piauí, especificamente em Teresina. Antes, eles eram era uma faixa de cinquenta (pessoas). Agora, temos mais de duzentos instalados nos abrigos. Precisamos nos organizar como governo, município e também pedir ajuda a sociedade civil para que possamos atender a todos” ressaltou Zé Santana.

Warao
Os imigrantes venezuelanos fazem parte de um grupo étnico peculiar de indígenas Warao, oriundos do norte da Venezuela. Há séculos, eles habitam o delta do rio Orinoco, no estado Delta Amacuro e regiões adjacentes dos estados Bolívar e Sucre, naquele país. Warao, na língua nativa, significa “povo da canoa”, pois a relação deste grupo com a água é íntima: são, tradicionalmente, pescadores e coletores, além de possuir grande habilidade com artesanato. Há cerca de 70 anos, foram convertidos em horticultores e vivem em comunidades de palafitas localizadas nas zonas ribeirinhas fluviais e marítimas, além de pântanos e bosques inundáveis da região de origem.

Fonte: CCOM

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