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CASO AGAMENON

Promotor denuncia acusados de matar soldado PM a tiros em posto de combustíveis

O crime aconteceu na madrugada do dia 4 de fevereiro deste ano

Da Redação

Terça - 27/02/2024 às 16:11



Foto: Reprodução / Redes sociais Acusados de matar policial na madrugada do último domingo (3)
Acusados de matar policial na madrugada do último domingo (3)

O Ministério Público do Piauí - MPE/PI denunciou quatro homens acusados de assassinar o policial militar Agamenon Dias Freitas Júnior, crime ocorrido em um posto de combustíveis da zona Sudeste de Teresina, na madrugada do dia 4 de fevereiro deste ano, logo após o Corso. O crime aconteceu após uma briga generalizada entre os amigos de um adolescente e o policial. Os acusados serão julgados por homicídio, lesão corporal e corrupção de menores.

Os denunciados são Tiago Rocha Santiago, Pedro Victor Cardoso Almeida e  Wicloas Neves Portela,  que foram presos no dia do crime, além de Diego Bruno da Costa Sousa, ue está em liberdade.  A investigação apurou que Tiago Rocha teria pego a arma do policial e disparado contra ele.

Segundo o promotor Régis de Moraes Marinho, autor da denúncia, a briga iniciou quando o adolescente Isaac Maciel tentou furar a fila da conveniência do posto e foi repreendido por Agamenon, iniciando a briga generalizada entre os amigos de Isaac e um amigo do PM de nome Ismael Rodrigues de Araújo, que mesmo ferido conseguiu fugir dos ataques do grupo.

"Em resumo, no dia dos fatoss, Agamenon chegou na conveniência do Posto de Combustível Petróleo, acompanhado de Ismael, e se dirigiu até o caixa a fim de comprar petiscos. Contudo, quando estava na fila aguardando a sua vez, Isaac chegou pedindo um salgado, momento em que o policial o repreendeu para obedecer a ordem de chegada da fila", escreveu o promotor Régis de Moraes Marinho, autor da denúncia.

Na ocasião do crime, Tiago revelou aos policiais ter participado da confusão, ser o responsável pelos disparos de arma de fogo contra a vítima e ter roubado a arma. Ele também confessou o local onde ela estava enterrada, permitindo a sua apreensão. O depoimento também foi confirmado pelo o Isaac, que revelou ter auxiliado Tiago na tarefa de enterrar a arma roubada.

"O recurso que dificulta ou torna impossível a defesa do ofendido é indubitável, eis que o crime foi cometido por uma verdadeira multidão, enquanto a vítima já estava dentro do seu veículo, impossibilitando que ela deixasse o local", destacou o promotor.

No fim do processo, o promotor Régis Marinho pede a manutenção da prisão dos denunciados e a prisão preventiva de Diego Bruno. Além disso, ao final do julgamento, o Ministério Público busca que os familiares de Agamenon recebam o valor mínimo de R$ 100 mil, assim como a vítima sobrevivente receba no mínimo R$ 20 mil, como forma de reparação dos danos causados.

Quem era Agamenon Dias

Agamenon Dias, conhecido como soldado Freitas, estava a menos de um ano nos quadros da PM do Piauí. Ele foi integrado à corporação em 2023 e estava lotado na Companhia de Cavalaria em Teresina. A denúncia aguarda decisão do Tribunal do Júri da Comarca de Teresina. Antes de ser morto a tiros com a própria arma, o soldado foi espancado por várias pessoas durante a confusão. O pivô do crime teria sido uma mulher, que seria namorada de um dos suspeitos pelo crime.


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