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Programa de Inovação Aberta do Piauí analisa projetos de IA para Segurança Pública

Ao todo, 11 projetos pré-selecionados expõem suas propostas para solucionar problemas da Segurança Pública.

da Redação

Sexta - 19/07/2024 às 12:49



Foto: Foto: Ítalo Nascimento Apresentação presencial de uma das propostas.
Apresentação presencial de uma das propostas.

O edital da Investe Piauí e da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI) que atenderá a demandas da Segurança Pública do Estado avança para nova etapa. O 1º ciclo do Programa de Inovação Aberta do Governo do Estado do Piauí (Piagepi) está agora na fase de apresentações dos projetos pré-selecionados. Nesta quinta e sexta-feira (18 e 19) acontecem as apresentações de pitchies, quando os proponentes expõem as soluções que encontraram para os desafios propostos no edital.

Ao todo, 11 projetos farão as apresentações. Alguns de forma presencial, no Hub Investe Piauí, e outros de forma on-line, como prevê o edital. Nesta quinta-feira (18), sete se apresentam, e na sexta (19), os outros quatro.

Na “encomenda tecnológica”- termo definido pela Lei da Inovação - publicada no edital, foram elencados três desafios. O primeiro desafio é automatizar a análise de dados textuais contidos nos boletins de ocorrência do estado, utilizando técnicas de Inteligência Artificial (IA) para auxiliar a confecção de relatórios e gerar atuação mais eficiente das forças policiais. A solução deve se integrar aos sistemas de atendimento ao público, focados na comunicação de ocorrências policiais, de modo que o processamento possibilite a detecção de padrões e tendências criminais, com foco em mortes violentas intencionais, com alertas em tempo real sobre a ocorrência de homicídios e criação de chatbot para comunicação com a sociedade.

Apresentação on-line de uma das propostas. Foto: Italo Nascimento

O segundo é elaborar um sistema para analisar e interpretar dados relacionados às ações das forças de Segurança Pública, avaliar políticas públicas e gerar relatórios e visualizações de dados de forma clara e informativa, a fim de apoiar a tomada de decisões do governo. E no terceiro desafio, é solicitada a automação da coleta e análise de informações referentes ao uso de recursos humanos e equipamentos da Secretaria da Segurança Pública, possibilitando a melhor gestão e alocação desses recursos, bem como a vigilância aprimorada de solução com a capacidade de alertar as autoridades para ações ilegais em tempo real.

Heygler de Paula é o responsável pela execução do projeto, que é realizado pelo Laboratório de Inovação do Piauí (LIPI), da Investe Piauí. Heygler destaca que a iniciativa superou, e muito, as expectativas. “A Secretaria está tendo trabalho para escolher as propostas. Foram mais de 50 inscritos. As abordagens apresentadas aos problemas são muito diversas, o que é importante para um projeto de inovação aberta, e a expectativa é que os projetos rompam a simples solução do problema para chegar a outras questões mais amplas. Então, elas conseguem dar esse pequeno salto a mais”, conta.

Ele complementa que, a partir da solução desses problemas, será possível dar mais conforto para a realização das operações de segurança. “Na medida que maior automação significa liberar mais servidores públicos para funções mais nobres, a gente tem, por exemplo, mais policiais na rua, mais policiais na investigação e, assim, mais efetividade na prestação de serviço público”, explica.

As propostas selecionadas pelo Comitê Técnico receberão um investimento financeiro para a elaboração da prova de conceito, ou seja, para a execução do projeto, que varia de R$ 20 mil a R$ 100 mil. Ainda segundo o edital, o prazo máximo para a execução será de seis meses. Para conhecer melhor os desafios, basta acessar o canal do YouTube do Programa Startup Piauí. Para mais informações, acesse o site https://startuppiaui.com/lipi/ .

O que é o LIPI
Criado em 2024, o Laboratório de Inovação do Piauí é uma ferramenta que trabalha para impulsionar a inovação no Piauí, buscando soluções criativas e tecnológicas para melhorar a qualidade de vida da população. É um mecanismo de fomento da tecnologia para o Estado, designado para tratar de inovação aberta do Estado. A inovação aberta nada mais é do que conectar desenvolvedores de tecnologia, basicamente, a problemas reais de empresas, que podem ser públicas ou privadas, para que eles se proponham a resolvê-los de forma inovadora.

Fonte: CCOM/PI

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