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GREVE

Professores da UFPI se reúnem em assembleia geral para discutir greve

Os professores das instituições de ensino superior estão em greve nacional desde o dia 15 de abril

Da Redação

Terça - 28/05/2024 às 10:27



Foto: Arquivo/UFPI Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) vão se reunir em assembleia geral na tarde desta terça-feira (28), para discutir novamente a deflagração de greve. A assembleia acontece no Salão Social da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI).

Os professores das instituições de ensino superior estão em greve nacional desde o dia 15 de abril, reivindicando reajuste salarial, a recomposição do orçamento das universidades federais e a revogação de normas baixadas no governo Bolsonaro.

No dia 15 de maio, o governo federal apresentou nova proposta para a recomposição salarial dos docentes. O governo oferece aumentos de 13,3% a 31% até 2026, com os reajustes começando em 2025. As categorias que recebem menos terão os maiores aumentos. Quem ganha mais terá menor reajuste.

Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.

A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de quatro anos.

Divisão

Os professores das universidades e dos institutos técnicos federais se dividiram. A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinou, nessa segunda-feira (27), acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Em contrapartida, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) rejeitou a proposta e quer manter a greve.

Nas greves de 2012 e 2015, a divisão entre as entidades se repetiu, com o Proifes aceitando a proposta do governo e encerrando a mobilização antes da Andes-SN.

Fonte: Com informações da Agência Brasil

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