
Elisângela Oliveira usou as redes sociais para manifestar sua revolta com o Colégio Objetivo, localizado em Teresina, por ter cancelado a matrícula de seu filho Calebe Oliveira, de 6 anos, por conta que a criança tem Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A mãe entrou na Justiça contra a instituição de ensino, alegando preconceito.
A mãe relatou que pagou a matrícula e seu filho passou nos testes do colégio, no entanto sua vaga foi cancelada. Cabele foi diagnosticado com TEA há alguns anos e ele é super inteligente, fala inglês, adora números e a cada dia surpreende educadores e familiares.
"Fui chamada pela coordenação pedagógica que disse que meu filho era muito inteligente, mas que não poderia estudar lá porque eles tinham uma cota. Uma cota que não existe! O que é existe é a Constituição Federal, que nos dá o direito à educação e educação inclusiva", disse a mãe em entrevista à uma emissora de TV.
O menino adora estudar, mas a família afirma que sofreu preconceito ao ter o cancelamento da matrícula no colégio particular. A mãe da criança ficou transtornada com a situação e foi preciso tomar medicações para controladas para conter o choro e a angústia que se estendeu por dias.
Elisângela e o filho Calebe/Foto: Reprodução/Instagram
O preconceito e falta inclusão chamaram a atenção do jurista e advogado, Marlon Reais, que já ganhou casos nacionais de combate ao preconceito. Ele abraçou o caso e é o advogado da família. O processo foi protocolado e deve ganhar grande repercussão.
Elisângela acredita que a situação não ficará impune e servirá de exemplo para outras escolas não tratarem com discriminação outras pessoas que passam pelo mesmo problema. O Colégio Coletivo ainda não se manifestou sobre o caso.