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Mãe de Eliza Samudio: \"quero os restos mortais da minha filha\"

Os advogados que representam o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, - Ércio Quaresma e

Segunda - 19/11/2012 às 12:11



Foto: Extra Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samúdio
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samúdio
"Eu confio na Justiça, na condenação de todos os réus. Eu quero os restos mortais da minha filha", disse Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, na chegada ao Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (19).
 
Ela vai acompanhar o júri popular do goleiro Bruno e de mais quatro réus - Luiz Henrique Ferreira Romão - o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Rodrigues, ex-mulher do atleta; e Fernanda Gomes de Castro; ex-amante de Bruno. Sete jurados vão decidir o destino dos réus acusados de cárcere privado e da morte de Eliza, ex-amante do jogador. O caso ocorreu em 2010. O júri é presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues.
 
\"\"O goleiro Bruno Fernandes, preso sob acusação de envolvimento na morte da modelo Eliza Samudio (Foto: Extra)
Ingrid Oliveira, noiva do goleiro Bruno, já havia chegado ao fórum, às 9h. O aparato policial é forte, e o público começou a chegar às 8h.

Cerca de 50 pessoas estão reunidas na entrada, incluindo familiares do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, um dos acusados do crime. Eles carregavam uma faixa com frases como: "Marcos, sentimos sua falta" e "acreditamos na sua inocência".

Os réus serão julgados por um grupo de sete pessoas, formado por cidadãos maiores de 18 anos residentes em Contagem (MG), sem antecedente criminal ou parentesco com os acusados. Eles são sorteados um a um ao início da sessão entre 25 pessoas previamente escaladas. A juíza Marixa pediu também que suplentes estejam à disposição.
 
\"\"Eliza Samudio era amante do goleiro Bruno e teria sido assassinada (Foto: Arquivo pessoal)
A defesa de cada réu, e em seguida a acusação, podem recusar três jurados sem justificativa na medida em que vão sendo sorteados, até formar o Conselho de Sentença. Os sete jurados ficam confinados até o final do julgamento e não podem conversar entre si sobre o caso. A acomodação e alimentação são custeadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que prevê um gasto de R$ 35 mil com o júri.
 

Fonte: G1

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