A influenciadora Virgínia Fonseca foi citada em uma investigação que expôs um esquema envolvendo plataformas de apostas no Brasil. De acordo com a revista Piauí, a criadora de conteúdo, que possui a marca We Pink, firmou um contrato em 2022 com a plataforma Esportes da Sorte, no qual recebeu 30% de tudo o que seus seguidores perdiam nas apostas realizadas por meio de seus links promocionais.
Essa prática, descrita pela reportagem como o “cachê da desgraça alheia”, significava que, por exemplo, se um seguidor perdesse R$ 100 em apostas, Virgínia embolsaria R$ 30. A influenciadora teria recebido, em dezembro de 2022, um adiantamento de R$ 50 milhões pela parceria. A empresa Esportes da Sorte, que está sendo investigada na Operação Integration por suspeitas de lavagem de dinheiro, também foi associada a outros nomes famosos.
Além de Virgínia, celebridades como Gkay, Carlinhos Maia e Cauã Reymond estariam envolvidas em contratos com plataformas de apostas. A comediante Gkay, por exemplo, teria recebido cerca de R$ 1,4 milhão por mês da Esportes da Sorte, enquanto Carlinhos Maia lucrou R$ 40 milhões anuais com a Blaze. Cauã Reymond, por sua vez, faturou R$ 22 milhões com a Bateu Bet.
No entanto, outras figuras públicas, como Taís Araújo e Ivete Sangalo, optaram por recusar propostas para promover as apostas esportivas, mesmo com ofertas milionárias. Ambas preferiram não se associar ao setor, mantendo uma postura contrária à promoção de jogos de azar.
Fonte: Diário do Centro do Mundo