O Instituto Médico Legal no Piauí demorou cerca de três horas para recolher o corpo de um homem que foi assassinado em Teresina. O crime aconteceu por volta das 14h30, no bairro Jardim Europa, Zona Sudeste da capital. A família do jovem identificado por Rubenigue dos Santos Azevedo ficou revoltada com a situação.
Já no IML, a outra demora foi para a liberação do corpo, que só aconteceu às 23h. A tia da vítima, Francisca das Chagas Silva, que acompanhou o processo no Instituto Médico Legal, reclamou ainda da forma com que foi tratada pelo médico legista. “Ele foi muito ignorante comigo. O atendimento tem que mudar”, relatou.
Apenas corpos de vítimas de mortes violentas precisam passar pelo IML. A nova sede do Instituto, que conta com uma estrutura bem maior do que a anterior, foi inaugurada em deze3mbro do ano passado, mas ainda tem alguns problemas. São apenas três veículos para prestar o serviço na capital e cidades do interior.
No entanto, o delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, disse que o número de carros é suficiente, já que, segundo ele, o IML recebe uma média de cinco chamados por dia. Em relação a demora no atendimento, ele disse que em alguns casos requer procedimentos antes da remoção do corpo.
“Dependendo do exame que precisa ser feito pela perícia, a liberação do local para o IML trabalhar, pode demorar”, disse o delegado.
No velório da vítima, outro fato que causava revolta foi a forma com que o crime aconteceu. De acordo com amigos e parentes do jovem, várias pessoas presenciaram o assassinato, que aconteceu a poucos metros de sua casa.
“Estava sentado na porta da minha residência com um vizinho conversando sobre a construção da minha casa. Escutamos uma discussão e vimos a vítima correndo. Daí ouvimos os tiros e então corremos para dentro e trancamos a porta”, contou Leomar da Cruz, amigo da vítima.
De acordo com o delegado James Guerra o suspeito de ter praticado o crime já foi identificado pela polícia e será preso.
Fonte: g1/pi
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