
“É um projeto de cunho tecnológico moderno, tanto que contempla o uso de tecnologia OCR, ferramenta que permite ler e identificar placas de veículos que transitam nas áreas urbanas, entre outras coisas”, explica Avelyno Medeiros, diretor-geral da ATI. O estudo já foi enviado para a Secretaria de Estado da Segurança Pública e agora foi encaminhado à Polícia Militar para que as duas pastas analisem dados de suas áreas e sugiram possíveis alterações antes do projeto ser apresentado ao governador.
“Já estivemos com o secretário Fábio Abreu que nos recebeu muito bem, agora estamos fazendo a entrega desse estudo à PM, para que eles possam se manifestar, olhando essa área mais militar e daí podermos, dentro dos próximos meses, ter condições de implementá-lo, em havendo aprovação desses dois órgãos”, comenta o diretor da ATI.
O videomonitoramento urbano é realizado por meio de câmeras capazes de quantificar o total de pessoas durante um evento, ampliar imagens pequenas com qualidade, montar arquivo de dados e imagens, entre outras funções. As máquinas são monitoradas em tempo real por meio de conexão de internet em uma central de monitoramento.
“Atualmente, 30 câmeras ficam sob nossa responsabilidade e o nosso comandante-geral, coronel Carlos Augusto, tem interesse em ampliar esse sistema na capital. Então, estamos aqui solicitando o apoio técnico da ATI no sentido de apresentar um estudo de videomonitoramento para toda a Teresina e região metropolitana, pois com o projeto que a ATI está nos entregando agora, poderemos adiantar toda a parte de licitação e registro de preço de equipamentos”, explica o coronel Cosme.
Tão logo a Polícia Militar dê o seu parecer sobre o estudo feito pela ATI, o projeto será apresentado ao governador Wellington Dias para que ele possa autorizar a implantação do sistema no estado.
Fonte: Valciãn Calixto