O deputado Fábio Novo deve ser reconduzido à presidência estadual do PT na convenção que o partido realiza neste domingo (22) a partir das 9 horas nas dependências da Unidade Escolar Engenheiro Sampaio, na avenida Campos Sales. Nesta sexta-feira (20), Fábio Novo concedeu entrevista ao Bom Dia Meio Norte onde afirmou que sua expectativa é de que a convenção ocorra dentro de um clima de tranqüilidade e seja exercida, mais uma vez, a democracia interna no PT. "Eu sou candidato a mais um mandato na presidência e esta eleição será uma forma dos companheiros julgarem a minha gestão como presidente", disse ele. Sobre o quadro da sucessão em 2010, o deputado Fábio Novo disse que o resultado foi bom para o PT mostrando que o partido agiu certo ao trocar o secretário de Fazenda Antônio Neto pelo secretário de Educação, Antônio José Medeiros, e que este foi um dos dois pontos que chamaram a atenção nos índices apurados. O outro ponto, segundo ele, foi a queda de 11% do prefeito Sílvio Mendes, pré-candidato da oposição, em Teresina cidade que o elegeu duas vezes para a prefeitura e cuja administração vem sendo aprovada pela população. "Isso mostra que o processo de disputa pelo governo do estado está indefinido e que só a partir de abril começa a clarear", disse Novo. Fábio Novo admitiu que o PT pode argüir outros critérios para a escolha do candidato a governador da base governista se o secretário de Educação Antônio José Medeiros chegar aos 20% e um outro pré-candidato da base, o senador João Vicente, por exemplo, contar 25%, 5% acima do petista. "Se isso acontecer, prova que os dois são competitivos e nós vamos pedir que sejam analisados não apenas índices de aceitação mas também de rejeição, capacidade de aglutinação dos demais partidos da base e compromisso com o projeto do governador de desenvolver o estado", avalia o presidente do PT. Para ele, a definição deve ser com base em todos os critérios, a fim de que o candidato não tenha nenhuma dificuldade na campanha. Em relação ao problema envolvendo o secretário de Transportes, Luciano Paes Landim e o deputado João de Deus, Fábio Novo disse que o partido vai buscar uma saída para a questão. João de Deus, responsável pela indicação de Paes Landim para a pasta, pediu a saída do secretário ao governador alegando que não ele não agiu correto ao decidir ser candidato e ainda por cima cooptar lideranças políticas ligadas ao parlamentar. Para Fábio Novo, o caso da substituição diz respeito ao governador Wellington Dias, que é quem nomeia e demite, mas no plano das relações políticas, o PT vai tentar uma solução para evitar que esses atritos possam comprometer unidade interna do partido.
Fonte: Alepi
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